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Cotidiano

Só uma cidade de MS tem classificação alta por Desenvolvimento Sustentável de 2025

Campo Grande obteve classificação média e 38 municípios do Estado ficaram no nível baixo
Idaicy Solano -
Entrada de Inocência, no interior de MS. (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

A cidade de Inocência foi a única, entre os 79 municípios de , a alcançar a classificação ‘alta’ no IDSC-BR 2025 (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades), divulgado na última sexta-feira (8). Outros 40 municípios, incluindo Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas, obtiveram classificação média; e o restante classificação baixa, incluindo Ponta Porã, e Sidrolândia. 

Além disso, o levantamento revela que apenas duas cidades no Estado, sendo elas e Dourados, são signatárias do PCS (Programa Cidades Sustentáveis), ou seja, as únicas cuja gestão se comprometeu a assinar uma carta-compromisso para adotar políticas alinhadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas). 

O IDSC é uma ferramenta que analisa áreas essenciais como saúde, educação, renda, segurança, moradia, saneamento e meio ambiente, entre outras, para medir a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável local. Os dados permitem uma visão geral das cidades em cada um dos ODS, além de estimular o cumprimento da Agenda 2030. Graças a plataforma, o Brasil é o único país do mundo a acompanhar os desafios e avanços de todas as cidades na Agenda 2030.

Como funciona

As cidades são classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso no cumprimento de cada uma das 17 ODS. A pontuação varia de zero a 100, e os municípios são classificados em: índice muito baixo (0 a 39,99 pontos); baixo (40 a 49,99 pontos); médio (50 a 59,99 pontos); alto (60 a 79,99 pontos); e muito alto (80 a 100 pontos).

A plataforma disponibiliza, ainda, a pontuação individual de cada ODS, além do comparativo entre os anos anteriores. O levantamento é feito com base em dados públicos recentes, coletados de órgãos oficiais como , Ministério da Saúde e demais fontes governamentais.

Classificações em MS

No Estado de Mato Grosso do Sul, apenas Inocência atingiu a classificação alta, com 60,68 pontos, ocupando a 121ª posição no ranking. A cidade, distante 328 quilômetros da Capital, obteve:

  • Pontuações altas nas ODS: 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 16 e 17;
  • Pontuações muito baixas nas ODS: 2, 14 e 15;
  • Pontuações baixas nas ODS: 1 e 5;
  • Pontuação média na ODS: 13.

Já a Capital, Campo Grande, obteve 54,19 pontos, com classificação média e posição 1.232ª no ranking. Os resultados por ODS foram:

  • Pontuações altas nas ODS: 3, 4, 6, 7, 12, 13 e 14;
  • Pontuações muito baixas nas ODS: 9, 10, 15 e 17
  • Pontuações baixas nas ODS: 1, 2, 5 e 16;
  • Pontuações médias nas ODS: 8 e 11.

Três Lagoas também teve classificação média, com 55,76 pontos e a 833ª posição no ranking. A distribuição foi:

  • Pontuação alta nas ODS: 3, 4, 6, 7, 10 e 12;
  • Pontuação muito baixa nas ODS: 9, 14, 15 e 16;
  • Pontuação média nas ODS: 1, 8, 11 e 13;
  • Pontuação baixa nas ODS: 2, 5 e 16.

Dourados alcançou classificação média, com 51,64 pontos e 2.131ª posição. O município teve:

  • Pontuação alta nas ODS: 3, 6, 7 e 13;
  • Pontuação média nas ODS: 1, 4, 8, 11 e 14;
  • Pontuação baixa nas ODS: 2, 5 e 16;
  • Pontuação muito baixa nas ODS: 9, 10, 12, 15 e 17.

Corumbá ficou com classificação baixa, 46,55 pontos e 4.130ª posição, com:

  • Pontuação alta nas ODS: 6 e 7;
  • Pontuação média nas ODS: 1, 3, 4 e 11;
  • Pontuação baixa nas ODS: 2, 8, 12, 14, 15 e 16;
  • Pontuação muito baixa nas ODS: 5, 9, 10, 13 e 17.

Por fim, Ponta Porã também obteve classificação baixa, com 48,46 pontos e 3.421ª posição no ranking. As pontuações foram:

  • Pontuação alta nas ODS: 3, 6, 7 e 13;
  • Pontuação média nas ODS: 1, 4, 8 e 11;
  • Pontuação baixa nas ODS: 2, 5, 12 e 17;
  • Pontuação muito baixa nas ODS: 9, 10, 14, 15 e 16.

Para analisar a pontuação de todas as cidades de Mato Grosso do Sul, basta clicar aqui e digitar o nome da cidade. 

Confira quais são as ODS: 

(Foto: Reprodução/ONU)

Panorama nacional 

O Brasil não registrou nenhum município com classificação ‘muito alta’ (80 a 100 pontos). O município de Uru, no interior do Estado de São Paulo, é o 1º colocado no ranking das cidades, com 66,83 pontos. Além disso, o Estado de São Paulo predomina os dez primeiros colocados, sendo: 

  • 1º lugar: Uru (SP) – 66,83 pontos
  • 2º lugar: São Caetano do Sul (SP) – 65,67 pontos
  • 3º lugar: Cruzália (SP) – 65,62 pontos
  • 4º lugar: Santana da Ponte Pensa (SP) – 65,58 pontos
  • 5º lugar: Alfredo Marcondes (SP) – 65,39 pontos
  • 6º lugar: Pedrinhas Paulista (SP) – 64,72 pontos
  • 7º lugar: Varginha (MG) – 64,64 pontos
  • 8º lugar: Dolcinópolis (SP) – 64,54 pontos
  • 9º lugar: Glicério (SP) – 64,23 pontos
  • 10º lugar: Borá (SP) – 64,08 pontos

Já a cidade de Santana do Araguaia, no interior do Estado do Pará, ficou em 5.572º lugar, ocupando a última posição do ranking, com classificação muito baixa. Confira as dez piores cidades no ranking: 

  • 5.563 ° lugar: Bom Jardim (MA) – 33,8 pontos
  • 5.564° lugar: Bom Jesus das Selvas (MA) – 33,64 pontos
  • 5.565° lugar: São Félix do Xingu (PA) – 33,47 pontos
  • 5.566° lugar: Amajari (RR) – 33,20 pontos
  • 5.567° lugar: Nova Olinda do Norte (AM) – 33,00 pontos
  • 5.568° lugar: Ipixuna (AM) – 32.85 pontos
  • 5.569° lugar: Ulianópolis (PA) – 32,73 pontos
  • 5.570° lugar: Envira (AM) – 32,36 pontos
  • 5571° lugar: Ipixuna do Pará (PA) – 29,48 pontos
  • 5.572° lugar: Santana do Araguaia (PA) – 28,42 pontos

Para conferir o ranking de todas as cidades brasileiras basta clicar aqui e selecionar pelo nome da cidade ou estado. 

Agenda 2030 

A Agenda 2030 é um plano criado pela ONU em 2015, em que ficou estabelecido 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para serem alcançados até o ano de 2030. Esses objetivos abrangem áreas como: erradicação da pobreza, proteção do meio ambiente, educação, saúde, igualdade de gênero, energia limpa, entre outros. 

O propósito da Agenda 2030 é promover um desenvolvimento sustentável que equilibre crescimento econômico, inclusão social e proteção ambiental.

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