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Cotidiano

Tempestades castigam Campo Grande, mas recuperação só ocorrerá após chuvas cessarem

Nos últimos dias as chuvas deixaram ruas alagadas, árvores caídas e inúmeras crateras espalhadas por Campo Grande
Lethycia Anjos, Liana Feitosa -
Alagamento na Av. Guaicurus (Henrique Arakaki, Midiamax)

tem sido fortemente impactada pelas chuvas registradas desde o início de março. Somente na última semana, as tempestades deixaram ruas alagadas, árvores caídas e inúmeras crateras espalhadas pela cidade. Diante dos estragos, a prefeita Adriane Lopes (PP) se pronunciou sobre a situação, mas afirmou que a recuperação da cidade só será possível quando as chuvas cessarem.

À imprensa, a chefe do Executivo municipal destacou que, até que as chuvas cessem, os serviços irão se concentrar em reparos emergenciais, já que qualquer obra iniciada neste período pode ser comprometida pela chuva.

Prefeita Adriane Lopes
Prefeita Adriane Lopes (Helder Carvalho, Midiamax)

“A última noite foi difícil, muita chuva em toda a cidade. Ficamos até 1h da manhã percorrendo alguns bairros com a equipe da e da Secretaria de Obras. No entanto, não há o que fazer agora. Temos que esperar a chuva passar para iniciar o plano de recuperação da cidade”, afirmou a prefeita.

Somente na noite desta segunda-feira (31), Campo Grande registrou 50 milímetros de chuva, um volume acima do esperado para o período. Diante disso, a prefeita ressaltou que segue monitorando os pontos críticos da cidade.

“Estamos com equipes de prontidão em toda a cidade, mas é impossível conter os impactos do clima diante dos avanços das mudanças climáticas no mundo.”

Problema estrutural

Passarela Lago do Amor (Nathalia Alcântara, arquivo Jornal Midiamax)

Ocorre que, em Campo Grande, o alto volume de chuva gera transtornos mesmo após a água escoar, deixando buracos e danificando a infraestrutura viária. Embora reconheça o problema estrutural, a prefeita destaca que há um plano de ação para a recuperação da cidade, que inclui operações tapa-buracos, recapeamento de vias e recuperação de áreas afetadas.

“O asfalto da nossa cidade é muito antigo. Com as chuvas, os buracos se abrem, ruas alagam, porque as tempestades são torrenciais. Só no final de semana, choveu 88 mm, e nesta noite, mais 50 mm. Então, é impossível manter essa estrutura sem sofrer danos.”

Por isso, as ações só poderão ocorrer de forma plena após um período de estiagem. “Se o buraco estiver com água e o solo encharcado, iremos perder qualquer trabalho feito, a próxima chuva levará tudo de novo. A partir do momento em que tivermos estiagem, entraremos com frentes de trabalho nas sete regiões e nos dois distritos para recuperar a cidade.”

Em pontos críticos, chuva sempre vence a infraestrutura

Rua da Divisão alagada (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Em Campo Grande, há locais onde a chuva deixa de ser apenas um fenômeno natural e se torna um reflexo da falta de infraestrutura, com enchentes que, após anos sem solução, já se tornaram parte do cotidiano da Capital.

Um relatório elaborado em 2019 pelo Ministério de Minas e Energia aponta que Campo Grande possui quatro áreas críticas para a ocorrência de inundações, além disso, há regiões com deficiência na drenagem pluvial e residências construídas abaixo do nível da rua, o que propicia inundações.

Entre os principais pontos vulneráveis da Capital estão a Avenida Ernesto Geisel, no cruzamento com a Avenida Euler de Azevedo e Rachid Neder, no bairro São Francisco; a Avenida Rádio Maia, na ; a Avenida Capibaribe; e as ruas Elenir Amaral e Sagarana, além da Avenida José Barbosa Rodrigues, no bairro Zé Pereira. Conforme o relatório, esses últimos locais são afetados pelo Córrego Imbirussu.

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