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Cotidiano

Vacinação contra gripe ainda está 39% abaixo da meta em Mato Grosso do Sul

Com 958.852 pessoas vacinadas contra a gripe, o Estado alcançou 50,82% da cobertura vacinal dos grupos prioritários
Murilo Medeiros -
Vacinação contra a gripe em Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação, SES)

Com 958.852 pessoas vacinadas contra a , alcançou 50,82% da cobertura vacinal dos grupos prioritários. O Estado imunizou 77.774 pessoas contra a Influenza após o lançamento do plano emergencial de vacinação, em abril, quando a cobertura era de 22,35% para gestantes, idosos e crianças. No entanto, MS segue longe da meta: vacinar 90% do público-alvo.

A campanha vacinal contra a Influenza começou com baixa adesão, mesmo em meio a um surto de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) que levou a decretar emergência de saúde pública. Nesse contexto, o Estado investiu R$ 825 mil para intensificar a campanha de vacinação entre os dias 28 de abril e 10 de maio. Os repasses foram de R$ 140 mil para a Capital e entre R$ 10 mil e R$ 25 mil para cidades do interior.

Idosos são o público com maior cobertura vacinal no Estado, durante o período de intensificação da campanha. Pessoas com mais de 60 anos somam 45.466 doses aplicadas, seguidas de 26.895 crianças entre 6 meses e 6 anos, e 5.413 gestantes. Apesar de a vacina estar liberada a todos os públicos, estes grupos são prioritários por serem mais vulneráveis às formas graves da doença.

Além disso, 631 instituições — como escolas, asilos e creches — reforçaram as ações emergenciais de combate à gripe. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), 114 Instituições de Longa Permanência para Idosos, 218 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e 299 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) receberam doses da vacina.

“Nosso objetivo agora é, seguindo orientação do Ministério da Saúde, manter esse ritmo e alcançar 90% de cobertura entre os grupos prioritários”, explica o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.

Campo Grande

O cenário na Capital é bastante similar ao restante do Estado. A cidade atingiu 50,9% da meta de vacinação contra a gripe, tornando-se a 6ª capital com maior cobertura deste imunizante no Brasil. Até agora, 327.435 pessoas já receberam a dose contra Influenza.

Jornal Midiamax mostrou que, em 5 de junho, a cobertura tinha atingido 45% da meta. Ou seja, foi necessário 1 mês e 20 dias para a vacinação de 5% do público-alvo, isto é, cerca de 22 mil pessoas. Assim, a baixa procura pelas doses segue preocupando a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

SRAG em queda

Campo Grande registrou 2.294 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2025, segundo o painel de monitoramento da Sesau. Mais 80% dos pacientes receberam alta. No entanto, 191 pessoas morreram por SRAG neste ano, na Capital.

Em todo o Estado, o número de mortes chega a 587, sendo que 7.037 sul-mato-grossenses adoeceram com SRAG em 2025, conforme dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Apesar do quantitativo, o número indica uma queda considerável no número de óbitos por SRAG no Estado, um reflexo da adesão da população à vacinação.

Segundo o boletim da SES, nos últimos cinco meses, o cenário é:

  • Março: 61 mortes
  • Abril: 172 mortes
  • Maio: 169 mortes
  • Junho: 81 mortes
  • Julho (até 29/07): 26 mortes

As notificações também têm despencado. Na última semana epidemiológica, 132 casos foram registrados, 124 a menos que na semana epidemiológica 28. Do perfil dos casos notificados de SRAG, as crianças ainda compõem o grupo principal, especialmente as de 0 a 9 anos. Essa faixa etária soma 52,33% dos casos confirmados em 2025 no Estado.

A vacina

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes. Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No dia 30 de abril a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência por conta do elevado número registrado de casos de SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves), o que levou à sobrecarga dos serviços de saúde e maior demanda por internação hospitalar. Com isso, foi adotada a ampliação do público-alvo como medida para tentar combater o aumento de casos. 

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