Enquanto a tarifa de ônibus fica mais cara, o trabalhador de Campo Grande enfrenta problemas para chegar ao trabalho. Nesta sexta-feira (24), trabalhador afirma que demorou quase 4h em ônibus lotado para conseguir chegar ao trabalho, que fica a 17 km de distância da sua casa.
O leitor do Jornal Midiamax mora no bairro Paulo Coelho Machado, região sul, e precisava ir até os altos da Avenida Afonso Pena, na região central. O trecho de 17 km pode ser feito em 30 minutos de carro, mas o trabalhador demorou quase quatro horas de ônibus.
“Saí de casa às 5h para chegar no trabalho às 7h, mas só consegui chegar às 8h40, porque os ônibus estavam atrasados e completamente lotados”, conta o trabalhador. Ele ainda reclama do preço do transporte.
“A passagem vai para R$ 5 e eu trabalho por diária, isso significa R$ 20 todo dia que sai do meu bolso para ir para trabalhar, nessas condições péssimas. Isso é brincadeira”, afirma indignado.
Ônibus quebrados, lotados e sucateados são a realidade de quem depende do transporte público para ir e vir em Campo Grande. Enquanto isso, a tarifa foi reajustada em 3,51%, chegando a R$ 4,95.
Tarifa mais cara
A Prefeitura de Campo Grande divulgou o novo valor da tarifa de ônibus na noite desta quinta-feira (23). Com reajuste após determinação judicial, um passe do transporte coletivo na Capital de Mato Grosso do Sul custará R$ 4,95, aumento de 3,51%.
A informação já tinha sido confirmada pela assessoria de comunicação da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) ao Jornal Midiamax. Na terça-feira (21), a Agência confirmou que o novo valor estava na fase final de cálculos.
Reunião realizada na tarde desta quinta-feira (23) bateu martelo sobre o reajuste. Após oficial de Justiça intimar o Executivo Municipal sobre decisão judicial para um novo reajuste, o prazo de 15 dias para efetuar o novo valor do passe de ônibus começa a contar. A ação é movida pelo Consórcio Guaicurus para conseguir aumentar a tarifa.
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