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Consumidor

Comportamento muda e drive-trhu cai nas graças do consumidor

Drive não é formato novo, mas pandemia fez com que esse modelo voltasse a atrair consumidores
Agência Estado -
Formato antigo voltou a atrair novos consumidores (Foto: Agência Brasil)

A resiliência das redes de varejo e os novos hábitos do consumidor têm transformado o modelo de negócio de diversos segmentos do varejo. O é uma das áreas impactadas por esse movimento, já que registrou um aumento relevante nos últimos anos.

Para se ter ideia de sua popularidade, apenas na rede McDonald’s, uma das maiores em fast-food, o drive-thru, junto com o delivery, já corresponde a mais de metade das vendas da rede, segundo dados da própria empresa.

O drive-thru não é um formato novo em franquias de alimentação. As grandes redes de fast food já utilizam este formato há muito tempo. Porém, com restaurantes fechados durante a pandemia e os consumidores evitando lugares fechados e aglomerações, a busca pelo drive-thru aumentou ainda mais.

“Algumas redes conhecidas como McDonald’s, Burger King e Habib’s já praticam este modelo de venda há décadas, porém outras estão ingressando neste modelo, que se soma ao resultado das vendas de salão e delivery”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls, empresa que faz a concepção e gestão de strip malls.

Um fator importante para que o drive-thru gere os resultados esperados é um omnichannel bem feito, ou seja: a integração de todos os canais nos quais a rede está presente.

“Recentemente, as redes de restaurantes KFC e Jerônimo divulgaram o seu plano em expandir suas redes utilizando o drive-thru nas suas próximas lojas. Com a pandemia, alguns restaurantes tiveram um crescimento de até 50% nas vendas via drive-thru”, completa Saad, que também preside a ABMalls (Associação Brasileira de Strip Malls).

Outros segmentos como drogarias, pet shops, padarias, material de construção e minimercados também passaram a expandir parte de suas operações desta forma.

Em muitos empreendimentos, incluindo strip malls, é importante planejar as lojas de forma que, nos horários de pico, as filas do drive não prejudiquem a circulação dos automóveis nas ruas e avenidas.

“Inclusive, alguns municípios têm exigido a elaboração de um RIT [Relatório de Impacto de Trânsito], estimando o volume de tráfego nos horários de pico de vendas, para aprovar a implantação de novas lojas”, ressalta o empresário.

Segundo ele, uma forma de minimizar ou até mitigar este problema é a adoção de pista dupla no drive-thru, recuar a loja do viário e, em alguns casos, adotar corredores de desaceleração – tudo para minimizar as filas no sistema viário.

Há, inclusive, uma preocupação dos restaurantes em planejar o acesso ao pátio do estacionamento na saída do drive, como alternativa ao acesso a saída para a via pública. Isso porque aumentou o desejo dos clientes de consumirem os produtos dentro do carro, em uma situação mais confortável e segura.

“O diferencial entre as empresas nestes novos tempos está diretamente ligado à capacidade de atender aos anseios de seus clientes utilizando a inovação, modernizando e adequando seus novos projetos, e redirecionando seus funcionários e colaboradores, que precisam estar alinhados à sua cultura e propósito”, conclui Saad.

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