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Consumidor

Com hortifrútis em alta, duas frutas tiveram queda nos preços em MS; confira

É o que aponta um levantamento de preços feito na Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul)
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A ponkan é fruta com o preço mais em conta devido à época de colheita
A ponkan é fruta com o preço mais em conta devido à época de colheita

Um levantamento feito na Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Groso do Sul) mostra que apenas a maçã-gala e a ponkan passam por um momento de queda de preços no universo dos hortifrútis. Os demais produtos estão todos em alta e por motivos diversos: alta de preços dos combustíveis turbinando no frete, estiagens prolongadas e enchentes nos locais de plantio.

Fernando Begena, diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa MS, explica que, no caso da maçã-gala, a queda de preços é de 4,76%, com o preço baixando de R$ 105 para R$ 100, na caixa de 20 kg. Já na ponkan, a queda de preços é ainda maior: 7,14% e, neste caso, a caixa com 20 kg caiu de R$ 70, para R$ 60. “Nestes dois casos específicos, a queda de preços acontece porque é época de colheita e a oferta tem sido grande”, disse Fernando Begena.

Os demais produtos estão em alta de preços. O vilão do mês, segundo Fernando Begena, é a cenoura, que, só na última semana, aumentou 15%, mas que, de janeiro para cá, ficou 80% mais cara. “Só aqui na Ceasa o quilo da cenoura está saindo a R$ 9,50 e a caixa com 20 kg está com preço de R$ 190. Onde se planta cenoura choveu muito e só para retirá-la do solo os gastos aumentaram 30%. O solo está encharcado”, explica Begena.

Na Ceasa MS, 85% dos produtos são oriundos de outros Estados e os preços de todos eles foram afetados por fatores climáticos e pelo aumento nos preços dos combustíveis. É a chamada logística do frete/transporte mostrando efeitos nocivos para o bolso do consumidor. Isso porque a batata também está em alta de preços, só que de 6,45% na última semana, embora no acumulado esteja em mais de 40%. Na última semana, a caixa com 20 kg aumentou de R$ 155, para R$ 165. O repolho verde ficou 14,28% mais caro, com o valor da caixa de 20 kg subindo de R$ 70 para R$ 80.

No tomate, o raciocínio é semelhante. Esta semana, a caixa com 25 kg vem sendo comercializada a R$ 140, mas ano passado custava R$ 80. Na abobrinha verde, o preço da caixa com 20 kg saltou de R$ 85 para R$ 90 — uma alta de 5,88%. O mamão ficou 9% mais caro, com o preço da caixa de 10 kg saltando de R$ 110 para R$ 120. No melão espanhol, a elevação de preços foi de 7,25%, com o valor da caixa subindo de R$ 70 para R$ 75. Neste caso, o recesso do carnaval fez atrasar as entregas vindas do Rio Grande do Norte. Até o quiabo está mais caro: o preço da caixa com 15 kg saltou de R$ 85 para R$ 100 — encarecimento de 17,64%.

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