Pular para o conteúdo
Economia

Manutenção na distribuição de energias renováveis deverá injetar R$ 25 bilhões no país

A manutenção das regras atuais da geração distribuída no Brasil, que permite aos consumidores gerar e consumir a sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis, deverá ampliar o desenvolvimento econômico, social, ambiental, elétrico, energético e estratégico do país. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), caso as regras vigentes sejam ma...
Arquivo -

A manutenção das regras atuais da geração distribuída no Brasil, que permite aos consumidores gerar e consumir a sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis, deverá ampliar o desenvolvimento econômico, social, ambiental, elétrico, energético e estratégico do país.

Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), caso as regras vigentes sejam mantidas conforme as normas estabelecidas pela resolução nº 482, da (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Governo Federal e os Governos Estaduais conseguirão arrecadar mais de R$ 25 bilhões até 2027 e gerarão mais de 672 mil novos empregos apenas nos segmentos de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica até 2035.

O estudo foi encaminhado pela associação à Agência Reguladora em maio de 2019, durante audiência pública na Aneel. A audiência discutiu e colheu contribuições da sociedade sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) preparada pela Aneel, referente a possíveis aprimoramentos às regras aplicadas à microgeração e minigeração distribuída no Brasil.

O documento da Absolar, contendo 158 páginas de análises, estudos técnicos, projeções e recomendações, identifica lacunas e pontos de aprimoramento na AIR da Aneel. A entidade recomenda que a discussão sobre a microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica seja realizada a partir de uma avaliação abrangente dos atributos da modalidade, destacando os benefícios proporcionados pelo segmento à sociedade brasileira como um todo, incluindo na análise a avaliação dos aspectos econômicos, sociais, ambientais, elétricos, energéticos e estratégicos.

Segundo a avaliação da associação, a incorporação de premissas de cálculo e parâmetros aderentes à realidade atual do setor e do mercado evidencia que o crescimento da geração distribuída solar fotovoltaica em todo o território nacional, por meio do marco regulatório atualmente vigente, trará mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035. Estes benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de garantis de geração e contabilizam na análise a redução de mercado das distribuidoras de energia elétrica.

Adicionalmente, graças ao baixo impacto ambiental da tecnologia solar fotovoltaica, o País também evitará a emissão de 75,38 milhões de toneladas de CO2 até 2035, reduzindo drasticamente a emissão de poluentes atmosféricos danosos ao clima, à qualidade do ar e à saúde.

A geração distribuída solar fotovoltaica também contribuirá para o alívio da demanda diurna do sistema elétrico nacional. Segundo dados oficiais do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em janeiro de 2019, o Brasil bateu os recordes de demanda do sistema justamente no período diurno, por volta das 15:00, horário no qual a fonte solar fotovoltaica está contribuindo fortemente com a geração de energia elétrica limpa, renovável e sustentável.

Uma parcela pequena dos benefícios recomendados pela Absolar já havia sido incorporada na AIR da Aneel, como a valoração da energia elétrica evitada, a redução de perdas na distribuição e transmissão e a redução de capacidade.

“Apesar de ser um bom começo, a conta ainda está incompleta. Há necessidade de melhorias, tais como ajustar premissas importantes e incorporar os demais benefícios relevantes que a geração distribuída solar fotovoltaica agrega ao País e que ficaram de fora da análise. Sem estes ajustes, o processo de análise poderá ser profundamente comprometido, trazendo informações imprecisas sobre a contribuição que a geração distribuída solar fotovoltaica traz à sociedade brasileira e levando a conclusões equivocadas sobre os melhores encaminhamentos a serem dados pela Agência Reguladora”, explica o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Sobre a Absolar

Fundada em 2013, a Absolar congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. Ela coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Com entrada gratuita, ‘Mostra de dança Cerrado Abierto’ estreia neste domingo na capital

lula

Sem citar Trump, Lula quer doutrina para que ‘outro presidente’ não ouse falar grosso com País

Isolado no Pantanal, pai faz o parto da própria filha em casa

hamas israel

Israel ataca dezenas de alvos do Hamas em Gaza após grupo romper cessar-fogo

Notícias mais lidas agora

Sem licença, rodovia no Pantanal teria apenas autorizações de agências em MS

Final masculina da Supercopa de Vôlei vai parar Campo Grande neste domingo

Suspeito de invadir joalheria de shopping é detido pela polícia em Campo Grande

Sessões solenes e plenárias, ações alusivas ao Outubro Rosa e Corrida dos Poderes marcam semana na Alems

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

Inscrições para concurso da MSGás seguem abertas até 7 de novembro

Provas mudaram de data: agora, ocorrerão em 7 de dezembro

Famosos

Causa da morte de guitarrista fundador do Kiss é revelada

Família decidiu desligar aparelhos que o mantinham vivo

Cotidiano

Prepare o casaco: MS vai ter mínima de 14 °C nesta segunda-feira

Aviso publicado pelo Instituto Nacional de Meteorologia indica chuva de até 30 milímetros por hora

Brasil

Mais brilhante que a lua: cometa passará perto da Terra e deixará rastro de luz por semanas

Passagem de cometa está prevista para terça-feira (21)