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Economia

BC: Cenário básico considera forte queda do PIB no 1º semestre, aponta ata do Copom

Ao cortar a Selic (a taxa básica da economia) de 3,00% para 2,25% ao ano na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), considerou que dados do segundo trimestre do ano corroboram a perspectiva de forte retração do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Na ata da última reunião do colegiado, o BC aponta […]
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Banco Central. Foto: Antonio Cruz | Agência Brasil
Banco Central. Foto: Antonio Cruz | Agência Brasil

Ao cortar a Selic (a taxa básica da economia) de 3,00% para 2,25% ao ano na semana passada, o Comitê de Política Monetária (), considerou que dados do segundo trimestre do ano corroboram a perspectiva de forte retração do Produto Interno Bruto (PIB) no período.

Na ata da última reunião do colegiado, o BC aponta que esses dados sugerem que a atividade chegou ao seu menor patamar em abril, com uma recuperação apenas parcial em maio e junho.

“O cenário básico considerado pelo Copom considera uma queda forte do PIB na primeira metade deste ano, seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre”, reafirmou o documento.

A ata também reitera a avaliação do colegiado de que o impacto da pandemia de sobre a economia brasileira será desinflacionário e associado a forte aumento do nível de ociosidade dos fatores de produção. “A elevação abrupta da incerteza sobre a economia deve resultar em aumento da precaucional e consequente redução significativa da demanda agregada”, repetiu o BC.

Trajetória de inflação

Após cortar a Selic, o Copom manteve seu cenário básico com fatores de risco para inflação em ambas as direções. Na ata, o BC manteve, de um lado, a avaliação de que o nível de ociosidade pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado.

“Esse risco se intensifica caso a pandemia se prolongue e provoque aumentos de incerteza e de poupança precaucional e, consequentemente, uma redução da demanda agregada com magnitude ou duração ainda maiores do que as estimadas”.

Por outro lado, na visão do BC, “políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do País de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco”.

O BC avaliou que, “adicionalmente, os diversos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda, implementados no combate à pandemia, podem fazer com que a redução da demanda agregada seja menor do que a estimada, adicionando uma assimetria ao balanço de riscos”. Esse conjunto de fatores, na visão do BC, “implica, potencialmente, uma trajetória para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária”.

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