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Economia

Bolsa fecha na mínima da sessão, em queda de 1,51%, a 77.871,95 pontos

Tendo saído de máxima a 80.344,03 pontos na sessão, o Ibovespa retrocedeu à linha de 77 mil pontos no fechamento desta terça-feira, 12, na mínima do dia, enquanto o dólar, pouco antes do encerramento, renovava máximas intradia na casa de R$ 5,88, refletindo ambos os ativos o aumento da percepção de risco político. Assim, no […]
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Tendo saído de máxima a 80.344,03 pontos na sessão, o retrocedeu à linha de 77 mil pontos no fechamento desta terça-feira, 12, na mínima do dia, enquanto o dólar, pouco antes do encerramento, renovava máximas intradia na casa de R$ 5,88, refletindo ambos os ativos o aumento da percepção de risco político. Assim, no piso do dia, em baixa de 1,51% no encerramento, o principal índice da B3 foi aos 77.871,95 pontos, enquanto as ações de Petrobras e Vale, que davam dinamismo ao Ibovespa mais cedo, viraram perto do fim, encerrando em terreno negativo.

O nível de fechamento de hoje foi o mais baixo desde 24 de abril, a 75.330,61 pontos naquela sexta-feira (24 de abril), em que Sérgio Moro deixava o governo, acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal ao demitir sem razão factível, no entender do ex-ministro, Maurício Valeixo do comando da instituição.

Nesta terça-feira, as perdas na B3 começaram a se acentuar por volta de 15h quando surgiam as primeiras notícias sobre o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual Moro, ainda ministro da Justiça e Segurança Pública, teria sido ameaçado de demissão pelo presidente Bolsonaro, em busca de controle direto sobre a Polícia Federal. Segundo o de Moro, o vídeo, exibido hoje na PF, confirma “integralmente” o depoimento inicial. Investigadores que acompanharam hoje a exibição do vídeo avaliam que o conteúdo da gravação é ‘devastador’ para o presidente.

No mesmo trecho da tarde, chegava do exterior a notícia de que o Senado dos EUA avalia projeto para impor sanções a autoridades chinesas, realimentando temores sobre a relação entre as duas maiores economias do globo e colocando Wall Street em terreno negativo na sessão, com perdas de 2,05% para o S&P 500 no fechamento.

Na B3, o giro financeiro desta terça-feira totalizou R$ 22,8 bilhões, próximo ao do dia anterior, e, com a baixa de hoje, o Ibovespa passa a acumular perda de 2,98% na semana, de 3,27% no mês e de 32,66% no ano. Na ponta positiva do Ibovespa, Minerva ON subiu 7,06%, com IRB em alta de 4,42% e Marfrig, de 3,78% no fechamento. No lado oposto, Braskem cedeu 7,29%, Natura, 6,15%, e Eletrobras, 5,87%.

As ações de commodities, que sustentavam recuperação do Ibovespa mais cedo, em dia de retomada do petróleo, passaram a devolver os ganhos, enquanto as ações de bancos e do setor siderúrgico exerciam efeito contrário, negativo, ao longo do dia. Assim, no fechamento, Petrobras PN apontava leve baixa de 0,06% e a ON, queda de 0,84%, enquanto Vale ON cedia 0,57%. Entre os bancos, destaque para queda de 5,18% na unit do Santander e, no segmento de siderurgia, para perda de 3,55% em Gerdau Metalúrgica.

“Temos um combinação de crises – sanitária, econômica, política e no mercado de petróleo -, o que acaba criando volatilidade e oportunidade para se ganhar dinheiro em cima disso, com especulação. Mas, no fundamental, não está se chegando a lugar algum. Há muita incerteza política e a possibilidade de uma segunda onda da , como se observou no reaparecimento de casos na China, Coreia do Sul e Alemanha quando iniciavam a reabertura de suas economias”, observa Pedro Galdi, analista da Mirae. “Há também algumas coisas boas acontecendo, como a indicação de novo corte da Selic em junho e alguns resultados que têm aparecido, como o do setor de proteína”, acrescenta.

Nesse contexto, o Ibovespa segue desde meados de abril patinando boa parte do tempo entre 78 e 79 mil pontos, por vezes recuperando a linha dos 80 mil, mas sem conseguir ir além dela, nem sustentá-la por muito tempo, tendo em vista a percepção de risco elevada pelo grau de incerteza sobre a política e a economia.

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