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Economia

Dólar sobe para R$ 4,14 e fecha no maior valor desde 10 de dezembro

O dólar teve dia de forte alta no Brasil, destoando do otimismo visto na Bolsa e do comportamento de outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, algumas até fechando em queda ante a divisa dos Estados Unidos. Especialistas do mercado de câmbio não viram um gatilho claro para o movimento desta segunda-feira, 13. […]
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O dólar teve dia de forte alta no Brasil, destoando do otimismo visto na Bolsa e do comportamento de outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, algumas até fechando em queda ante a divisa dos Estados Unidos. Especialistas do mercado de câmbio não viram um gatilho claro para o movimento desta segunda-feira, 13. Entre os fatores ouvidos pelo Broadcast, estão a perspectiva de mais cortes de juros pelo Banco Central, por causa de indicadores fracos da atividade e possibilidade de menos pressão na inflação após a queda dos combustíveis, mudança na estratégia de fundos de investimento, cautela com o exterior e fluxo de saída de capital externo do Brasil. O dólar comercial fechou em alta de 1,18%, a R$ 4,1418, maior valor desde 10 de dezembro e a maior variação porcentual em dois meses. O dólar futuro para fevereiro fechou em R$ 4,15, na máxima do dia.

O real foi a moeda hoje que mais perdeu valor ante o dólar, considerando uma cesta de 34 divisas internacionais. Em outros emergentes, como a e Índia, a divisa americana caiu. Mesmo nos vizinhos do Brasil, a valorização do dólar foi bem mais modesta, com 0,15% no Chile, 0,50% na Argentina e estabilidade na e México. A moeda americana destoou até do Ibovespa hoje, contrariando o que tradicionalmente ocorre de “bolsa em alta, dólar em queda”. Após seis baixas seguidas, o Ibovespa subiu mais de 1% e superou os 117 mil pontos.

Para o sócio-fundador da Veedha Investimentos, Rodrigo Marcatti, o comportamento do dólar hoje mostra um pouco de especulação e também um clima de cautela, por causa dos recentes eventos no mercado internacional, sobretudo no Oriente Médio, que teve um final de semana marcado por protestos no Irã. O Brasil, por ser um país bem mais líquido que outros emergentes, acaba sofrendo mais, por isso o desempenho pior do real hoje.

Na avaliação do responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagen, o que se comentou nas mesas de operação ao longo do dia foi a tendência de menor entrada de capital no Brasil este ano se os juros continuarem caindo. “Significa escassez de dólar aqui”, disse ele, ressaltando que também se comentou que houve um fluxo de saída hoje.

Na semana passada, a produção industrial veio abaixo do previsto e a expectativa agora é pelos próximos indicadores, que incluem dados dos serviços (amanhã) e das vendas no varejo (quarta). O Bank of America Merrill Lynch manteve a aposta de mais dois cortes da Selic este ano, de 0,25 ponto cada, o que levaria a taxa básica para 4%, renovando a mínima histórica.

Além dos próximos indicadores, o evento mais aguardado da semana é a assinatura, na quarta-feira, do acordo comercial fase 1 entre e Estados Unidos, que pode ter impacto decisivo nas moedas, sobretudo de emergentes.

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