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Economia

Paçoca, pipoca e cocada: ‘arraial’ na quarentena movimenta vendas em lojas de doces

Sem as tradicionais festas juninas, quermesses e quadrilhas neste ano, muitas famílias tem adaptado a quarentena e organizado reuniões simbólicas para que a tradição de São João não ‘passe em branco’. Em Campo Grande, as vendas em pequenas quantidades tem movimentado as lojas de doces, que apostam no período junino para melhorar a economia. As […]
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Sem as tradicionais festas juninas, quermesses e quadrilhas neste ano, muitas famílias tem adaptado a e organizado reuniões simbólicas para que a tradição de São João não ‘passe em branco’. Em , as vendas em pequenas quantidades tem movimentado as lojas de doces, que apostam no período junino para melhorar a economia.

As celebrações juninas em casa tem colaborado no retorno financeiro da loja de doces em que Ana Maria, de 54 anos, é gerente. Ela diz que diferente do ano passado, neste ano as vendas estão 70% menores.

Paçoca, pipoca e cocada: 'arraial' na quarentena movimenta vendas em lojas de doces
Ana | Foto: Leonardo de

“As pessoas estão fazendo festas menores e, o que antes compravam pacotes de 50 paçocas, hoje elas compram apenas 15 unidades, por exemplo. Para comer em casa mesmo. Comparado com os 15 primeiros dias do ano passado, conseguimos vender apenas 30% do esperado”, comentou.

Além disso, a gerente explica que o comércio independente de doces e bolos também tem ajudado a impulsionar as vendas do estabelecimento. “Cresceu bastante os pedidos de entrega, principalmente dos ingredientes para fazer bolos, que as boleiras compram”, afirmou.

Cliente com novo perfil

As celebrações compactas em casa também tem ajudado a loja em que Roberto Poletto é sócio-proprietário. Ele comenta que as vendas neste mês estão 40% menores que no ano passado e que as compras em pequenas quantidades tem sido as mais comuns.

Paçoca, pipoca e cocada: 'arraial' na quarentena movimenta vendas em lojas de doces
Roberto | Foto: Leonardo de França

“O segmento das festas juninas diminuíram, as escolas não estão fazendo festa esse ano e falta dinheiro no mercado. Estamos trabalhando no que está vendendo”, comentou com a reportagem.

Roberto diz que todos os anos acontecem festas juninas nas casas dos campo-grandenses, mas neste ano é diferente, pois as famílias não podem chamar ninguém de fora.

“Todos os anos tem as festas em casa, mas as de rua não vão ter, antes as pessoas compravam mais pelos eventos. O perfil mudou, na quantidade de pessoas nas festas e na condição financeira”, pontuou.

Diversão na quarentena

Para manter a tradição junina, Karla Eusébio, de 32 anos, disse que pretende fazer uma celebração junina em casa, no próximo sábado, dia 20. Ela diz que promover a diversão em casa é importante para animar a família na quarentena e também alegrar o filho, de 5 anos.

“Como não vai ter festinha na escola dele, eu e meu marido resolvemos fazer algo em casa mesmo. Colocar uma bandeirolas, fazer as comidas típicas, garantir os doces, principalmente. É importante ter esse momento de diversão em casa para permanecermos firme na quarentena”, comentou com a reportagem.

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