Em nota, a CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) repudiou a decisão do Governo do Estado de disponibilizar 150 mil doses da vacina Janssen somente para cidades do interior. De acodo com a CDL, para Campo Grande só há restrições, principalmente contra o comércio e envio de pacientes por parte da administração estadual.
A Câmara de Dirigentes Lojistas informa que não é contra o envio de vacinas para o interior, mas defende que deveria existir um equilíbrio na distribuição de vacinas às cidades.
Com as vacinas da Janssen, Mato Grosso do Sul irá realizar imunização em massa de 13 municípios da fronteira a partir da semana que vem. Os imunizantes foram doados pelos Estados Unidos ao Ministério da Saúde.
Leia a nota:
Para a Capital apenas restrições e pacientes. Nada de vacinas!
A sociedade campo-grandense foi surpreendida com a notícia de que a secretaria estadual de Saúde solicitou que TODAS as vacinas Janssen, que serão disponibilizadas para o Estado pelo Ministério da Saúde, sejam destinadas exclusivamente para as cidades do interior, sem que nenhuma dose fique na capital para atender aos campo-grandenses.
Nossa Capital, além de ter a maior população, ainda recebe pacientes de todo o Estado. De acordo com auditoria realizada pela Prefeitura, 65% da capacidade hospitalar da cidade foi ocupada, nas últimas semanas, por pessoas que vieram em busca de socorro, fugindo da falta de estrutura da saúde pública no interior.
Não bastasse recebermos toda essa sobrecarga em nosso sistema hospitalar, ainda somos atacados com decretos que impõem rígidas restrições, com mudanças abruptas nos critérios das bandeiras e com mais ameaças de fechamentos.
O presidente da CDL CG, Adelaido Vila, ressaltou que a entidade não é contrária que a vacina chegue ao interior. “Nosso posicionamento é sempre pelo equilíbrio. Queremos abrir o varejo com o mínimo de tranquilidade e a vacinação é o único caminho para isso. Por isso não podemos ser deixados de lado”.
A CDL Campo Grande repudia veementemente essa exclusão da Capital e pede bom senso aos gestores, que deixem as disputas políticas de lado, pois o que está em jogo é a vida das pessoas.
