Pular para o conteúdo
Economia

Se vira nos 30: confira guia para sobreviver com R$ 150 do novo Auxílio Emergencial

Associação Brasileira de Educadores Financeiros listou algumas orientações
Arquivo -

Com a redução no valor do Auxílio Emergencial, escolher qual dívida quitar ou onde investir o dinheiro se tornou uma escolha crucial para o futuro financeiro do trabalhador brasileiro e em não é diferente. Diante disso, a Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) elaborou uma série de orientações para ajudar a sobrevier com esse dinheiro.  

O novo auxílio será distribuído para um grupo bem amplo de trabalhadores autônomos, informais e com renda intermitente inativos (que têm vínculo de trabalho, mas não estão trabalhando por falta de demanda).

O definiu que a menor parcela será de R$ 150, podendo chegar a R$ 375, e o valor médio será de R$ 250. Receberão o valor o público do Bolsa Família, os inscritos no Cadastro Único e os trabalhadores informais.

O que fazer com esse dinheiro?

É preciso saber utilizar o pouco recurso com inteligência. Não se pode gastar de forma aleatória, é preciso de foco e saber o que priorizar nesse momento. Muita gente gastou de forma errada no ano anterior.

Nada de desespero e de sair pagando dívidas e contas, é um momento excepcional e para isso as decisões não podem ser as mesmas que tomamos em outros períodos. Até mesmo deixar de pagar algumas contas pode ser a solução nesse momento.

[Colocar ALT]
Aplicativo do Auxílio Emergencial (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil) 

“Muitas contas podem ser postergadas, como está acontecendo em relação de água e energia, outras devem ser repensadas e ainda tem as que devem ser renegociadas, como pode ocorrer no caso de aluguéis. Pontos como TV a Cabo, streaming, dentre outros devem ser eliminados, excessos também. Precisamos rever nossa vida totalmente, por mais que seja por apenas três meses. É preciso comprar apenas o estritamente necessário, nunca foi tão importante evitar desperdícios. Repensar costumes e vícios”, explica o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.

Ele complementa que “o valor pode não parecer muito em um primeiro momento, mas se for o que se tem, vai ter que se adequar e viver com isso. Tenha a certeza de que com planejamento e organização, é possível se adequar. Uma importante orientação é que, por mais que possa parecer difícil, tudo vai passar”.

Para quem está nessa situação é preciso pensar, em um primeiro momento, nas necessidades básicas em relação às despesas, viver numa operação de guerra. Pensando nisso, Domingos orientou em relação a algumas ações que podem ser tomadas.

Confira o guia para sobreviver com o auxílio emergencial:

  • É fundamental nesse momento reunir a família, abrir a realidade e pensar em ações conjuntas de redução;
  • Este é o momento de focar na alimentação básica sem luxos é supérfluo, opte pelos produtos básicos, com custos menores e esqueça marcas e outras questões que possam elevar o preço;
  • Caso tenha, é fundamental proteger a reserva financeira, é preciso ter dinheiro, ele vale muito mais meses momentos;
  • Avalie a possibilidade de postergar o pagamento de energia, água e gás, em muitos casos esses não serão cortados em função da crise;
  • Busque suspender pacotes TVs a cabo e reduzir também os pacotes de telefone e Internet é fundamental buscar por redução sem corte, mas lembrando que pode precisar de ferramentas para trabalho ou procura;
  • Não comprar roupas e acessórios qualquer nesse momento, valorize o que já se tem;
  • Buscar por atividades que não envolvam custos, ao estar em casa pode buscar principalmente a capacitação;
  • Nada de compras coisas que não sejam essenciais
  • Em casos de dívidas, analisar individualmente e, se possível, suspender o pagamento ou renegociar as prestações, nada de gastar o pouco de reserva financeira que possa ter;
  • Exercite o desapego, busque por produtos em casa que possa ser vendido e arrecadar algum dinheiro, mesmo que seja valor baixo, use ambientes de venda online;
  •  Busque pelo aprimoramento de sua atividade fim ou em um nova que esteja estudando atuar;
  •  Faça sua inscrição em planos de desempregados, ou rendas baixas, o governo está com situação de adesões emergenciais;
  •  Se tiver for informal ou tiver MEI ou pequena ou microempresa, buscar linhas apoio que o governo está oferecendo,
  •  Se tiver cartão de crédito e faturas que não tenha como saldar ou que vão comprometer seu caixa e sua reserva, o melhor a fazer é ligar para o credor e dizer “devo, mas não posso pagar agora”;
  •  Caso necessite fazer empréstimos, evite a quaisquer custos linhas como cheque especial e cartão de crédito que possuem juros exorbitantes,
  •  Buscar por uma possibilidade de renda mesmo estando dentro de sua casa.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motociclista é socorrido com suspeita de traumatismo craniano após colisão com carro

Influenciadores de MS marcam presença no baile de Halloween da Sephora

minha casa minha vida

Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida anima setor, mas critérios para financiamento impactam demanda em MS

tereza

Comissão do Senado vota texto substituto de Tereza Cristina sobre terras na fronteira

Notícias mais lidas agora

Sem licença, rodovia no Pantanal teria apenas autorizações de agências em MS

Final masculina da Supercopa de Vôlei vai parar Campo Grande neste domingo

Polícia fecha shopping em Campo Grande após invasão em joalheria

Incêndio em apartamento mata jovem de 26 anos e fere outras duas pessoas em São Paulo

Últimas Notícias

Polícia

Suspeito de invadir joalheria de shopping é detido pela polícia em Campo Grande

O nome ou idade do invasor do shopping não foram informados

Política

Guia Lopes da Laguna decreta fim do ‘pipoco’ de motos e polícia pode deixar motociclistas a pé

Se não regularizarem os problemas que causam ruídos, motociclistas podem perder a moto

Brasil

Falha na proteção de subestação pode ter levado à desconexão da região Sul no dia 14, diz ONS

Sistema deveria ter isolado a falha provocada pelo incêndio na linha de transmissão

Emprego e Concurso

Tema da redação da UFGD diz sobre a desvalorização da educação e cultura da ostentação

Cerca de 8 mil candidatos tentam uma das 984 vagas em MS