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Economia

Aprosoja diz que frio não prejudicou produção de grãos de MS e dois fatores elevaram preços

A Aprosoja MS fez o levantamento entre os dias 17 e 22 de maio encontrou poucos vestígios de geadas em áreas de baixa atitude
Elias Luz -
Aprosoja
Colheita de milho no município de Pedro Gomes. Foto Edemir Rodrigues

A Aprosoja MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho em Mato Grosso do Sul) informou, nesta segunda-feira (23), que a frente fria que cobriu praticamente todo o Estado semana passada não trouxe prejuízos às plantações de safrinha. Em nota técnica, a MS que a queda da temperatura ocasionou poucas geadas em áreas de baixa altitude.

Ainda a segundo a nota da Aprosoja MS, o agricultor executa o plantio com antecedência nessas áreas, devido a umidade do solo ser maior e para não correr o risco de perder drasticamente o potencial produtivo. Quanto aos preços do cereal, a movimentação mercadológica tem relação com a baixa oferta e, por enquanto, nenhuma tem a ver com impactos climáticos. Até o início de maio, os produtores de já haviam comercializado 15,2% do total estimado para produção nesta segunda safra.

Diante destes dados, o coordenador de economia e estatística da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Daniel Frainer, acrescentou – sobre o preço do milho – que as alterações acontecem por duas razões: o cenário internacional e a sazonalidade. Quanto à produção, Frainer deixou claro que Mato Grosso do Sul vai se recuperar este ano e atingir o patamar de 11,5 milhões – quase o dobro na comparação com o ano passado.

Este ano, a área plantada para próxima safra de milho é de 2,2 milhões hectares, o que também significa outro avanço no cenário pós-estiagem prolongada. Questionado sobre a possibilidade de novas perdas motivadas por questões climáticas que possam vir, Frainer disse apenas que esse risco não pode ser descartado, mas espera que este cenário não prevaleça. Este ano, a produtividade deve atingir 9.500 quilos por cada hectare.

O milho produzido em Mato Grosso do Sul fica 100% no mercado interno, mas sofre influência por ser uma commodity. A única notícia que está deixando o produtor rural   apreensivo está voltada para o preço, que está em queda desde março. No momento, a saca de 60 kg está sendo comercializada a R$ 87, mas este número já foi de R$ 98 este ano.

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