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Economia

MAPA aprova zoneamento climático do milho consorciado com braquiária e 2ª safra para MS

De acordo com a nota técnica divulgada, o cultivo consorciado de plantas produtoras de grãos com forrageiras tropicais tem aumentado significativamente nos últimos anos nas regiões que apresentam inverno seco
Evelin Cáceres -
Exportação de milho. (Foto: Divulgação)

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) aprovou nesta quarta-feira (28) o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura de 2ª safra e consorciado com braquiária no estado de Mato Grosso do Sul, ano-safra 2022/2023. A portaria com a aprovação foi divulgada no Diário Oficial da União.

Com a aprovação desta portaria, fica revogada a do ano anterior. De acordo com a nota técnica divulgada, o cultivo consorciado de plantas produtoras de com forrageiras tropicais tem aumentado significativamente nos últimos anos nas regiões que apresentam inverno seco. O consórcio do milho com a braquiária é possível graças ao diferencial de tempo e espaço no acúmulo de biomassa entre as espécies.

A associação entre o sistema plantio direto e o consórcio entre culturas anuais e pastagens é uma das opções que apresenta maiores benefícios, como maior reciclagem de nutrientes, acúmulo de palha na superfície, melhoria da parte física do solo, pela ação conjunta dos sistemas radiculares e pela incorporação e acúmulo de matéria orgânica, além de ser mais sustentável em relação ao cultivo convencional.

Neste sistema a forrageira pode servir como alimento para a exploração pecuária, a partir do final do verão até início da primavera e, posteriormente, para formação de palhada no sistema plantio direto. Há também possibilidade da utilização da forrageira, exclusivamente, como planta produtora de palhada, proporcionando cobertura permanente do solo até a semeadura da safra de verão subsequente.

Embora o milho responda à interação de todos os elementos climáticos, pode-se considerar que a precipitação é fator de grande influência sobre a formação da produção, atuando com maior eficiência nas atividades fisiológicas da planta interferindo diretamente na produção de grãos e de matéria seca.

Para se obter produção máxima, a cultura necessita entre 500 e 800 mm de água, bem distribuída durante o ciclo fenológico. Aparentemente, o milho é tolerante a restrições hídricas durante o período vegetativo e o de maturação. No entanto, deficiência hídrica acentuada durante o período do florescimento e fundamentalmente durante o enchimento de grãos, pode resultar em rendimentos baixos ou nulos. Portanto, os períodos de iniciação floral até o desenvolvimento da inflorescência e de pendoamento até a maturação são considerados os mais críticos com relação ao fornecimento hídrico para as plantas.

Objetivou-se, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, identificar os municípios aptos e o período de semeadura, para o cultivo do milho 2ª safra no Estado em três níveis de risco: 20%, 30%, 40%.

Os períodos de semeadura tanto para o milho consorciado com braquiária como para a 2ª safra constam nas portarias, disponíveis aqui e aqui, respectivamente.

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