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Economia

Pelo terceiro mês seguido, vendas do comércio varejista sobem 0,5% em MS

Setor que inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção registrou alta no mês de fevereiro
Karina Campos -
Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo -0,2% no país (Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (11) a atualização da Pesquisa Mensal de Comércio, referente ao mês de fevereiro deste ano. apresentou, pelo terceiro mês consecutivo, alta nas vendas do comércio varejista.

A pesquisa revela que o varejo sul-mato-grossense, na passagem de janeiro para fevereiro, registrou uma alta de 0,5%. Na série sem ajuste sazonal, em relação a fevereiro de 2023, o volume do comércio varejista apresentou uma variação de 10,8%. Já a variação acumulada em 12 meses ficou em 3,0%, e a variação acumulada no ano foi de 9,4%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção, o Estado também registrou alta de 1,0% em fevereiro. Em relação a janeiro do ano anterior, MS apresentou uma queda de 0,7%. O acumulado em 12 meses registrou uma variação negativa de 8,9%, assim como a variação acumulada no ano, com -1,0%.

Vendas cresceram em 20 estados

Mato Grosso do Sul está entre os 20 estados, dentre os 27 da federação, com índice positivo no mês analisado. Na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 1,0%, com destaque para Paraíba (5,7%), Amapá (5,2%) e Mato Grosso (4,3%).

Por outro lado, seis estados apresentaram resultados negativos entre janeiro e fevereiro, com destaque para Bahia (1,4%), Amazonas (-0,8%) e Paraná (-0,8%). Goiás registrou estabilidade (0,0%) na passagem entre janeiro e fevereiro.

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, o crescimento entre janeiro e fevereiro de 2024 foi de 1,2%, com resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (5,2%), Pará (4,1%) e Goiás (3,5%). Por outro lado, seis das 27 Unidades da Federação apresentaram resultados negativos, com destaque para (-2,1%), Mato Grosso (-1,1%) e (-1,1%).

Itens e atividades

Em fevereiro de 2024, na série com ajuste sazonal, houve taxas positivas em seis das oito atividades pesquisadas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (3,2%); móveis e eletrodomésticos (1,2%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,5%); tecidos, vestuário e calçados (0,3%).

Por outro lado, entre janeiro e fevereiro, houve taxas negativas em dois dos oito grupos de atividades do varejo: combustíveis e lubrificantes (-2,7%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: veículos, motos, partes e peças cresceram 3,9%, e material de construção variou -0,2% em volume.

Comparação anual

Se comparado a fevereiro de 2023, a alta na variação de vendas no comércio varejista é de 8,2%, com destaque positivo para Paraíba (19,6%), Amapá (17,9%) e Mato Grosso (17,1%). Por outro lado, no comércio varejista ampliado, MS registra um índice de -0,7% na comparação anual do mês.

Dos itens e serviços no varejo, também avançaram em relação a fevereiro de 2023. Cinco dos oito setores investigados no comércio varejista apresentaram avanços: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,5%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,5%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,6%); e móveis e eletrodomésticos (3,7%).

Os outros três setores apresentaram taxas negativas na mesma comparação: livros, jornais, revistas e papelaria (-6,0%); tecidos, vestuário e calçados (-0,5%); e combustíveis e lubrificantes (-0,2%).

No comércio varejista ampliado, houve taxas positivas nas três atividades adicionais consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior: veículos e motos, partes e peças (16,6%); material de construção (5,0%); e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,1%).

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