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Esportes

Fluminense faz belo gol, segura pressão do Fortaleza e abre vantagem nas quartas

Depois de uma primeira etapa perfeita, os visitantes passaram enorme pressão na etapa final
Agência Estado -
fluminense
Imagem ilustrativa

Um belo gol de Nonato em linda trama ofensiva garantiu preciosa vitória ao em visita ao Fortaleza pelas quartas de final da Copa do Brasil. Com o 1 a 0 no Castelão, os cariocas jogarão pelo empate no Maracanã, dia 18 de agosto, por vaga nas semifinais. Depois de uma primeira etapa perfeita, os visitantes passaram enorme pressão na etapa final.

A nona vitória nos últimos 10 jogos do Fluminense – terceira seguida – veio com enorme dose de sofrimento na segunda etapa. O Fortaleza acertou duas bolas na trave e ainda teve um gol anulado nos minutos finais por impedimento flagrado somente pelo VAR.

Agora as equipes mudam o foco para o Brasileirão, no qual o Fluminense espera seguir à do líder e o Fortaleza tentará iniciar arrancada para fuga da lanterna. Ambos jogam fora de casa. Os cariocas visitam o Santos na segunda-feira, enquanto os cearenses vão ao Mato Grosso encarar o , no domingo.

Em situação desesperadora com a lanterna do Brasileirão, o técnico Juan Pablo Vojvoda optou por descansar alguns titulares do Fortaleza pensando na competição e mandou um time a campo pela Copa do Brasil com a defesa reforçada com três zagueiros. Titi, Matheus Jussa, Romarinho, Moisés e Silvio Romero iniciaram no banco, enquanto Tinga, Zé Welison e Hércules eram ausências por lesão.

O ataque contava com Thiago Galhardo, um dos reforços da janela de transferência, pela primeira vez desde o início. Otero era uma das opções para o decorrer do jogo – entrou no fim. A ideia era segurar o favoritismo dos cariocas e chegar “vivo” na volta, daqui três semanas, no Maracanã.

Por outro lado, Fernando Diniz queria levar um bom resultado para o Maracanã e escalou sua formação ideal. Com os principais jogadores, o Fluminense demorou para achar espaços e ameaçar o gol dos mandantes. A primeira oportunidade surgiu dos pés de Cano. Mas o artilheiro estava impedido.

Pregando pela paciência e com trocas intensas de passes, os cariocas precisaram de 26 minutos para abrir o marcador. Samuel Xavier foi à linha de fundo e cruzou para trás. Ganso tocou de calcanhar e Nonato fez 1 a 0. A festa era grande até o VAR chamar Raphael Claus para avaliar uma possível falta na origem da jogada. O árbitro, que estava do lado do lance do nada havia anotado, atendeu a orientação e anulou o lance por infração de Cano na roubada de bola.

Oito minutos depois, enfim, valeu. E com muitas semelhanças ao gol anulado. Samuel Xavier cruzou novamente da direita, Arias fez o corta-luz e o toque de classe, desta vez, foi de Cano. Nonato bateu com qualidade e festejou nova e válida pintura.

Sair em desvantagem transformou o apoio dos cearenses em protesto ainda no primeiro tempo. Pediam disposição e raça ao time que não conseguia ameaçar o gol de Fábio. Em rara chegada, aos 43, reclamação de pênalti de Nonato. Claus mandou seguir acertadamente.

O Fluminense desceu para os vestiários com tranquilidade e satisfeito com a vantagem mínima. Já o pressionado Fortaleza tinha um rival duro pela frente e a impaciência da torcida como empecilhos. A vaia foi enorme.

Vojvoda optou por Moisés na vaga de Lucas Lima e o Fortaleza retornou mais agressivo na etapa final. Nino cortou a primeira e Robson parou no travessão aos seis minutos. Enfim, os donos da casa entraram na partida. A resposta de Diniz veio com reforço na marcação com entrada de Martinelli no lugar de um cansado Ganso.

O Fortaleza ficaria no quase mais uma vez aos 20 minutos. O chute forte de Lucas Crispim parou na trave direita. Otero e Romarinho entraram para deixar o time cearense ainda mais ofensivo. Diniz colocou Felipe Melo para reforçar a marcação.

Depois de dominar a primeira etapa, o Fluminense caiu de rendimento e passou enorme sufoco na etapa. Fábio e os zagueiros Manoel e Nino se desdobravam para parar o ataque do Fortaleza. Aos 43, Silvio Romero até empatou, mas o VAR acusou impedimento do atacante e frustrou a torcida local. A gigante pressão esbarrou no bem postado esquema defensivo carioca, que festejou muito a vitória.

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