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Esportes

Tite diz que não será a última Copa de Neymar pela seleção: ‘Pode escrever’

Em ocasiões recentes, o camisa 10 declarou que a competição do Qatar poderia ser a sua última
Da Redação -
brasil neymar
Brasil e Gana (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

 se aproxima, e um dilema vem junto da expectativa para o torneio da Fifa: será a última de  pela seleção brasileira ou não? Em ocasiões recentes, o camisa 10 declarou que a competição do Qatar poderia ser a sua última, mas há quem aposte o contrário. E é ninguém mais, ninguém menos, do que Tite.

“Não é a última Copa dele. Absolutamente, não. Pode escrever o que eu estou falando. Um jogador com as características técnicas e físicas que tem o Neymar vai jogar para lá dos 35 anos. Ele é um jogador leve, ágil, móvel… Pode olhar os jogadores que têm uma longevidade maior em alto nível, são jogadores que em termos físicos mantêm essas características. Um jogador mais pesado, um jogador que tem uma alavanca grande tem mais dificuldade de manter. Ele [Neymar] vai manter, ele vai para outras Copas”, disse Tite, que completou:

“Guardem essa pergunta. E se o Neymar falou isso [última Copa do Mundo], eu discordo de ti, Neymar (risos). Eu discordo. Guarda para o técnico de 2026. Talvez a partir daí ele pare. Até faço um comparativo com o Messi. A estrutura física dele é muito mais compatível de manter do que o Messi. Ele é mais rápido, mais leve.”

Um dos auxiliares de Tite na seleção, César Sampaio, que também estava na entrevista, comentou sobre o tema e deu sua opinião. Na visão do ex-jogador, a experiência de Neymar e a mudança de estilo do camisa 10 dentro de campo podem influenciar na decisão do atleta.

“À parte disso, a experiência e o posicionamento também com a maturidade. No caso de um jogador mais experiente, faz mais coisas em menos espaços. O Neymar no início da carreira jogava mais como externo, mas hoje é um arco e flecha. É um jogador que termina, mas é um jogador que constrói. O campo fica menor. Quando você fica mais velho, você consegue otimizar e também fazer as correlações de tempo e espaço. E com a qualidade técnica dele, eu concordo com o Tite. Às vezes o desgaste mental faz pensar isso. Eu não sei em que momento ele deu essa entrevista, porém aguardemos”, afirmou o auxiliar, que foi provocado por Tite:

“Em outras palavras, de uma forma educada, ele [César Sampaio] disse que o jogador talentoso e inteligente vai ter uma longevidade maior em relação ao pesado e gordo”, brincou o treinador aos risos.

Quem será ‘o cara’ pós-Neymar?

Que Neymar é a principal referência da seleção brasileira dentro de campo não se discute. Em alguns momentos, chegou-se a falar de uma “Neymardependência”, que era quando o time sofria na ausência do atacante.

E por mais que o camisa 10 siga vestindo a Amarelinha após a Copa do Mundo do Qatar, seus tempos de seleção estão chegando ao fim. Aos 30 anos, o jogador do PSG já começa a passar o bastão para jovens que estão surgindo. Para Tite, entretanto, é difícil prever quem será esta próxima referência.

“Não sei [quem será o cara da seleção]. Há uma geração toda em processo de evolução. Nesse momento, nós, enquanto comissão técnica, queremos preservar zona de confiança. Zona de confiança é chegar na seleção brasileira com expectativa, peso e ansiedade e terem a naturalidade de produzir o seu melhor. É na posição que exercem nos seus clubes, eles poderem fazer na seleção. Essa naturalidade de convívio, como o Neymar deixa à vontade, a gente se identifica muito. Ele incentiva, ele fomenta a criatividade, a finta… ele é essa liderança. Aquilo que não aparece para vocês ([imprensa e torcedores], se vocês estivessem dentro, veriam o quanto ele proporciona para os mais jovens. Tem uma série de jovens, mas eu não sei quem é que pode ali na frente assumir”, declarou.

César Sampaio também entrou na conversa e analisou o cenário. O assistente de Tite falou de jovens do setor ofensivo da seleção, mas também ressaltou um defensor: Éder Militão.

“A gente tem uma geração muito talentosa. Coloco o Éder Militão aí também. No Brasil normalmente a gente fala dos nomes do meio para a frente, mas é um jogador, que apesar da pouca idade, é sólido, constante, com conquistas mundiais. É um cara que nos traz segurança. Está em aberto, temos as nossas referências, e nesse ciclo mesmo veio mudando a cena: Vini, Raphinha, Paquetá, Richarlison… Os números mostram isso”, frisou.

*Por LANCE!

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