Pular para o conteúdo
Esportes

Brasil garante ouros no tênis e na canoagem slalom do Pan de Santiago

Entre a noite de sábado (28) e a manhã deste domingo (29), a delegação brasileira amealhou mais 15 medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Destaques para o tênis e a canoagem slalom, em que o país esteve no topo do pódio. No tênis, o Brasil dominou os torneios de duplas, com dois ouros … Continued
Agência Brasil -
(Divulgação COB)

Entre a noite de sábado (28) e a manhã deste domingo (29), a delegação brasileira amealhou mais 15 medalhas nos de Santiago, no Chile. Destaques para o e a slalom, em que o país esteve no topo do pódio.

No tênis, o Brasil dominou os torneios de duplas, com dois ouros e uma prata. No feminino, Luísa Stefani e Laura Pigossi – bronze na Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021 – derrotaram as colombianas Fernanda Herazo e Paulina Perez por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. O país não tinha uma parceria campeã entre as mulheres no Pan desde a edição de 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana, com Bruna Colósio e Joana Cortez.

Neste domingo, às 17h (horário de ), Laura busca o ouro no individual, contra a argentina Lourdes Carlé. No sábado, horas antes de ir à quadra com Luísa, ela travou uma batalha de mais de três horas contra a também argentina Júlia Riera, pela semifinal.

A vitória por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/6 (7/5), classificou Laura para a Olimpíada de Paris, na França, em 2024. Para manter a vaga, a brasileira precisa se manter entre as 400 primeiras do ranking de simples da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês). Ela, atualmente, está na 125ª posição.

O jejum de títulos nas duplas masculinas no Pan, que era ainda maior que no feminino, chegou ao fim graças à suada vitória de Marcelo Demoliner e Gustavo Heide, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 2/6 e 10-7 (nas duplas, o último set é disputado em um formato de “super tie-break”, no qual vence quem atingir dez pontos primeiro), sobre os anfitriões chilenos Alejandro Tabilo e Tomas Barrios.

A última parceria nacional a vencer a competição entre os homens foi a de André Sá e Paulo Taicher, na edição de Winnipeg, no Canadá, há 24 anos.

A disputa de simples teve um duelo 100% brasileiro valendo o bronze, entre o jovem Heide, de 21 anos, vice-campeão nos Jogos Sul-Americanos do ano passado, e o experiente Thiago Monteiro, de 29 anos, que passou boa parte das últimas sete temporadas entre os cem melhores do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). No saibro (quadra de terra batida) chileno, o resultado foi melhor para o veterano, que ganhou por 2 sets a 1, parciais de 1/6, 6/3 e 7/6 (7/5).

Nas duplas mistas, o Brasil ficou com a prata. Horas depois de irem à quadra nas respectivas finais, Luisa e Demoliner encararam os colombianos Nicolas Barrientos e Yulia Lizarazo, que levaram a melhor por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4.

Canoagem slalom

Campeã dos Jogos Pan-Americanos nas edições de Toronto, no Canadá, em 2015; e de Lima, no Peru, em 2019, Ana Sátila garantiu, pela terceira vez, a medalha de ouro da canoagem slalom no C1 (canoa individual). Quinta colocada no Mundial deste ano, a brasileira já era a principal favorita da prova e deixou para trás a canadense Lois Betteridge (prata) e a paraguaia Ana Paula Castro (bronze).

Ana ainda brilhou no caiaque cross, em que quatro atletas competem entre si ao mesmo tempo (no slalom “tradicional”, os canoístas encaram a descida de maneira individual). Ela venceu a norte-americana Evy Leibfarth (prata) e, novamente, a canadense Betteridge (bronze).

Na mesma prova, mas entre os homens, a medalha de ouro também foi para um brasileiro: Guilherme Mapelli, que superou Alex Baldoni, do Canadá; e Eriberto Robles, do Peru.

O Brasil conquistou outras três pratas na modalidade. No C1 masculino, Kauã Silva levou uma punição de dois segundos por tocar em um dos obstáculos no fim do percurso, o que custou a medalha de ouro. O norte-americano Zachary Lokken acabou ficando na primeira colocação, com tempo menos de dois segundos abaixo do registrado por Kauã.

Já no K1 (caiaque individual), as pratas foram obtidas por Omira Estácia (que é irmã de Ana Sátila) e Pedro Gonçalves. Omira fez o segundo tempo da final feminina, superada pela norte-americana Leibfarth, mas à frente da canadense Lea Baldoni. Pepê, como é conhecido o canoísta brasileiro, sofreu três punições de dois segundos cada ao longo da descida e ficou atrás de Joshua Joseph, dos Estados Unidos. O bronze foi do canadense Mael Rivard.

Hipismo CCE

O concurso completo de equitação (CCE) é um evento do hipismo que reúne três diferentes provas: adestramento, saltos e cross-country (em que os conjuntos – cavaleiro e cavalo – são testados pela capacidade de superarem obstáculos naturais a uma velocidade elevada). Na disputa por equipes, o quarteto do Brasil (Márcio Jorge Carvalho, Carlos Parro, Rafael Losano e Ruy Fonseca) foi bronze.

O resultado garantiu ao Brasil uma vaga na Olimpíada de Paris. Somente os dois primeiros se classificavam, mas como os Estados Unidos (que ficaram com a prata) já tinham lugar assegurado em 2024, os brasileiros herdaram a vaga. O ouro em Santiago foi para o Canadá.

Na disputa individual, a medalha brasileira foi de prata, com Márcio Jorge e o cavalo Castle Howard Casanova. A norte-americana Caroline Pamukcu, montando HSH Blake, garantiu o ouro, com a canadense Lindsay Traisnel e a montaria Bacyrouge ficando com o bronze.

Águas abertas e marcha atlética
Na natação em águas abertas, Ana Marcela Cunha levou a medalha de prata nos dez quilômetros. A campeã olímpica – que se submeteu a uma cirurgia no ombro há menos de um ano e ficou oito meses sem competir –, ainda tentou uma aproximação no fim da prova, mas não alcançou a norte-americana Ashley Twichell, que conquistou o ouro. O pódio teve dobradinha brasileira, com o bronze para Viviane Jungblut.

A prova esteve ameaçada de não acontecer, devido à baixa temperatura da água (17ºC). Por conta disso, as atletas tiveram que competir utilizando trajes de borracha que mantêm o corpo aquecido, mas também atrapalham a execução dos movimentos.

“Foi uma prova muito difícil para mim porque foi justamente usando o traje que eu me lesionei e estava há um ano e seis meses sem usar. Então, fica sempre aquele receio. O mais importante foi que eu nadei no meu ritmo, no meu tempo, sem sentir dores. É claro que a gente sempre quer ganhar o ouro, mas a forma como eu nadei aqui me deixou bastante satisfeita”, comentou Ana Marcela, à assessoria do Time Brasil.

Já na marcha atlética, Caio Bonfim conquistou a prata na prova de 20 quilômetros, totalizando três medalhas em Jogos Pan-Americanos. Ele já tinha um bronze de Toronto e uma prata de Lima. O brasileiro ficou apenas quatro centésimos atrás do equatoriano David Hurtado, que levou o ouro. O mexicano Eduardo Olivas completou o pódio.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Bebê de 11 meses morre na Santa Casa após se afogar em piscina de plástico

Thiago Silva faz de voleio no último lance e salva o Fluminense diante do Juventude

Gasolina comum registra diferença no preço de 9,56% a 14,87% em Campo Grande

Vitória ganha clássico do Bahia e fica a três pontos do Santos na luta contra o rebaixamento

Notícias mais lidas agora

Rombo de R$ 106 milhões no TCE-MS: STJ ‘enxuga’ ação para julgar Waldir Neves e Iran Coelho

treinadora volei supercopa

‘Momento de orgulho’: de Campo Grande, treinadora nacional de vôlei celebra Supercopa em sua cidade

Colégio Status realiza Prova de Bolsas e Aulão ENEM – Plano B

Leilão oferece lote único de 60 toneladas de restos de veículos em MS

Últimas Notícias

Cotidiano

Trabalhador rural perde a visão enquanto cortava lenha no Pantanal do Paiaguás

Aproximadamente 120 km via fluvial da área urbana de Corumbá

Mundo

Morre Ace Frehley, guitarrista fundador do Kiss, aos 74 anos

Quando a formação original do conjunto foi introduzida no Hall da Fama do Rock em 2014

Cotidiano

EMHA convoca suplentes selecionados para a Vila da Melhor Idade

Edital Informativo também tornou público a relação de pessoas desclassificadas do processo

Brasil

Quilombolas lançam NDC própria e cobram inclusão na política climática

Documento propõe que o Estado brasileiro reconheça os territórios quilombolas