A corrida de São Silvestre de Campo Grande reuniu 650 corredores na manhã deste domingo (29), na Capital sul-mato-grossense, e até uma cadela da raça Rottweiler ganhou medalha ao correr ao lado de sua dona, a professora Ana Paula Coutinho.
“Eu já corro vai fazer três anos; ela correu comigo um tempo, a gente parou e agora ela tá voltando. Faz um ano mais ou menos. Teve que parar porque ela está com sobrepeso. Aí eu tenho que dar uma segurada de vez em quando. Mas ela está voltando agora, está voltando pra corrida”, diz Ana Paula ao lado da medalhista animal, de cinco anos.
Para a professora de Educação Física, correr traz a sensação de bem-estar. “Eu gosto muito de desafios. Eu tento sempre propor desafios pra ir cumprindo no decorrer do ano. Tipo, eu coloco como meta, todo ano fazer quantidade X de provas”, explica ao Jornal Midiamax.
E sua pet acompanha Ana Paula nas provas menores, de até 5 km. “Eu sempre trago ela nessas provas menores, porque ela aguenta mais. E ela vai bem, caminha bem. Ela gosta de correr, mas eu vou dando uma segurada. Porque ela cansa bastante. Quando vamos correr, ela pega a coleira na boca pra sair de casa. Eu pego a coleira, dou pra ela, ela pega na boca, vai lá no portão e fica me esperando”, relata.
Cinco edições de São Silvestre
Em 2024, a corrida realizou a sua 5ª edição e 2ª edição de forma presencial. “Na pandemia, como não teve São Silvestre lá em São Paulo, eu incentivei meus alunos a continuar treinando e, no final do ano, fazer uma São Silvestre virtual. Isso já faz cinco anos. No ano passado, nós tiramos do papel e colocamos de forma física, e hoje a gente está aumentando a São Silvestre de Campo Grande”, explica o organizador, Diego Arruda.
Neste ano foram 350 inscritos para o percurso de 5 km e 300 nos 15 km. “Nós abrimos inicialmente para 300 e tivemos que ampliar. Então foi surpreendente esse ano o aumento que teve da prova. A gente pretende sim aumentar ela e no caso incluir a parte do pet também”, diz à reportagem.
Saúde em 1º lugar
O aposentado Eduardo Teruipla acordou cedo neste último domingo do ano para correr pensando principalmente nos benefícios à saúde. “Eu tinha vários problemas, hoje eu tenho praticamente nada. E eu gosto aqui desse clima de competição. Eu corro três dias por semana com a assessoria da Regina, é um grupo de corrida que fica lá aqui no Parque da Nação Indígena, lá a gente tem um grupo e aí quando a competição a gente vai”, relata.
O mesmo pensa a corretora de imóveis, Joyce Neri, que completou sua 9ª corrida em 2024. “Geralmente a sua semana já foi muito pesada. Correr no domingo te ajuda a relaxar da semana e se preparar pra próxima. Correr é terapêutico. Mas não só no domingo, durante a semana também é muito bom você acordar cedo, correr e se preparar pro dia”, diz.
Joyce começou a correr para pagar uma promessa e não parou mais. “Minha primeira corrida foi em dezembro do ano passado. Eu tava com alguns problemas e aí eu fiz uma promessa que esse ano eu participaria de seis corridas. Hoje eu completei a minha nona corrida, esse ano, porque é viciante. Eu comecei por um problema e hoje eu tô continuando pra cuidar de mim”, explica.
A organização disponibilizou aos corredores massagem, água e isotônico, além de banana para evitar as cãibras.
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