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Esportes

Alan Patrick faz três, Inter supera Atlético Nacional e lidera grupo mais forte da Libertadores

Campeão gaúcho invicto, líder do Brasileirão e sem perder em 15 aparições
Agência Estado -
Instagram/Internacional

O Brasil domina o grupo mais forte da atual edição da Libertadores. Um dia após o fazer 1 a 0 na casa do Nacional do , foi a vez de o Internacional dar demonstração de força no Beira-Rio, diante do Nacional, ganhando por 3 a 0 em noite iluminada de Alan Patrick, autor de todos os gols. Com campanhas semelhantes, as equipes do País figuram no topo, com quatro pontos e gaúchos levando vantagem no saldo. Os colombianos caíram para terceiro, com três, enquanto os uruguaios ainda não pontuaram.

Alan Patrick, em duas cobranças precisas de pênalti e aparecendo como centroavante nos minutos finais, definiu o gigantesco triunfo diante de rival de peso. Os colorados ainda devem “dividir” a premiação com o goleiro Anthoni. Substituto de Sergio Rochet, desfalque por fratura na mão, o jovem de 23 anos fez grandes defesas quando os colombianos pressionavam na busca da igualdade.

Campeão gaúcho invicto, líder do Brasileirão e sem perder em 15 aparições na temporada até então, o Internacional entrou no lotado Beira-Rio sob enorme empolgação da torcida e motivado a somar a primeira vitória na atual edição da Libertadores. De preferência por mais de um gol para assumir o topo do concorrido Grupo F.

Aos colombianos, que largaram com tranquilos e imponentes 3 a 0 nos uruguaios, a igualdade era suficiente para desbancar o Bahia na liderança e, de quebra, deixar o Inter fora da faixa de classificação. Ingredientes suficientes para um jogo vistoso e disputado.

E bastou a bola rolar para se ver um time gaúcho com linhas altas e provando que a boa fase não é por acaso. Com um setor ofensivo bem entrosado e ligado em campo, o primeiro “uh” da torcida não demorou. Wesley deixou o zagueiro,no chão e parou no goleiro. Logo depois, foi a vez de Enner Valencia não superar Ospina. Já Carbonero só era parado nas faltas.

O Inter demonstrava superioridade, era veloz, envolvente, mas não tirava o grito de “gol” da galera. Em cabeçada, Fernando parou na trave antes de os visitantes assustarem pela primeira vez. Viveros deu trabalho ao seguro Anthoni. Hinestroza mandou para o alto em arrancada que serviu de aviso aos gaúchos: dar espaços era uma estratégia perigosa a um oponente bem armado.

Apesar das boas chances criadas, o time colorado acabou frustrado com a igualdade ao fim da primeiro tempo e também com a arbitragem chilena que permitiu cera dos visitantes e não anotou algumas faltas claras e até violentas. Felipe Gonzalez foi cercado pelos brasileiros e bastante xingado pela torcida ao encerrar a etapa inicial.

Roger Machado tinha 15 minutos no vestiário para acalmar seus comandados – já amarelado, Bernabei estava se desentendendo com Hinestroza – e, ao mesmo tempo, cobrar mais capricho na hora de finalizar.

E o retorno não poderia ser melhor. Logo no primeiro minuto, Wesley partiu para cima da marcação e acabou derrubado na área. Pênalti bem cobrado pelo capitão Alan Patrick e Inter em vantagem.

Os colombianos tentaram empatar rapidamente, mas tinham um iluminado Anthoni pela frente. Em dois minutos, o goleiro espalmou a batida do ex-santista Morelos e operou um milagre na batida de Viveros. Hinestroza ainda teve oportunidade, mas errou o alvo.

Vendo sua equipe sofrer, Roger Machado fez modificações para voltar a equilibrar a partida. Vitinho, uma de suas apostas, levou uma dura entrada por trás de Hinestroza. Após consulta ao monitor do VAR, o árbitro trocou o amarelo pelo vermelho ao astro do Atlético Nacional.

Com um a mais, a pressão mudou de lado, com o Internacional voltando ao ataque e com Vitinho sofrendo mais um pênalti para os brasileiros. Alan Patrick pegou a bola e mandou no lado oposto ao da primeira cobrança, acabando com o sofrimento da torcida e garantindo a cantoria em nível máximo no beira-rio.

A vitória de 2 a 0 que já era bastante comemorada ganhou mais motivos de festa. E com o herói da noite. O lateral Aguirre tabelou com Bruno Tabata, estreando na temporada após tratar grave lesão, e serviu para o camisa 10. Em toque sutil, Alkan Patrick fechou o placar.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 3 x 0 ATLÉTICO NACIONAL

INTERNACIONAL – Anthoni; Aguirre, Rogel (Clayton Sampaio), Vitão e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique (Ronaldo) e Alan Patrick; Carbonero (Vitinho), Enner Valencia (Borré) e Wesley (Bruno Tabata). Técnico: Roger Machado.

ATLÉTICO NACIONAL – Ospina; Andrés Román, Felipe Aguirre, Tesillo e Camilo Cándido; Campuzano, Zapata (Rivero), Cardona (Sarmiento) e Hinestroza; Viveros e Morelos (Asprilla). Técnico: Javier Gandolfi.

GOLS – Alan Patrick, aos quatro, aos 36, e aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Carbonero, Rogel, Bernabei e Borré (Internacional) e Rivero e Cardona (Atlético Nacional).

CARTÃO VERMELHO – Hinestroza (Atlético Nacional).

ÁRBITRO – Felipe Gonzalez (CHI).

RENDA – R$ 1,450.770,00.

PÚBLICO – 42.804 presentes.

LOCAL – Estádio Beira-Rio, em (RS).

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