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Esportes

Campo-grandense deixou MS há 10 anos para viver vitórias do jiu-jitsu nos EUA

Mharya Valentina soma mais de 73 vitórias no tatame representando o Brasil nas competições
Karina Campos -
Mharya
Mharya coleciona 73 vitórias (Redes sociais, Instagram)

O jiu-jitsu surgiu na vida da campo-grandense Mharya Valentina Caetano Ayres, de 15 anos, como uma maneira de manter as raízes brasileiras durante a vivência nos Estados Unidos. O que surgiu como um hobby para gastar energia, tornou-se a garra de ser medalhista em torneios mundiais.

A mãe, Ana Paula Ayres, conta que nasceu em , mas se mudou para Las Vegas quando a filha tinha cinco anos. Mharya começou a treinar quando tinha 14 anos, por vontade da mãe. Mas foi na primeira vitória no jiu-jitsu que a garota decidiu se dedicar 100% à modalidade.

Logo, em apenas dois anos de treinamento, Mharya consagrou 73 vitórias no tatame, representando o Brasil em campeonatos. A Smoothcomp, uma plataforma que organiza e gerencia o resultado de torneios de esportes de combate, indica que a faixa amarela tem vitórias na modalidade Top Girls Rankings e Intermediário de atletas entre 15 e 17 anos.

Mharya do jiu-jitsu
Mharya e o professor Romulo (Redes sociais, )

Vitórias

“Decidi [matricular ela no esporte] para que não ficasse em casa sem fazer nada. Matriculei ela na academia com a melhor reputação e que tivesse um professor que fosse brasileiro. Aqui são muitos americanos ou havaianos. Minha intenção era de manter uma conexão com o Brasil no dia a dia delas mesmo, para manter a nossa cultura presente”, descreve Ana Paula.

Ainda somam na carreira de Mharya as conquistas em campeonatos de peso para o esporte, por exemplo, o Ibjjf Nationals e o Pan-Americanos, como campeã continental. O professor da atleta, Romulo, treina na Carlson Gracie Henderson, também renomada no esporte.

Mharya segue para competir o Naga Fighter, Grappling Industries, ADCC e o Ibjjf Con. “Ela é numero 1 no ADCC e no Ibjjf com kimono. Ela competiu mais de 50 vezes nos Estados Unidos, sempre representando o Brasil”.

Contudo, apesar da saudade de MS, Ana Paula diz que toda a família ainda vive em . “Meus pais vêm mais para cá. Estamos planejando ir ano que vem no final do ano, talvez”.

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