O Esporte Clube Comercial emitiu, nesta quarta-feira (24), uma nota de repúdio e o pedido de afastamento do árbitro Everton Moreira Prates, após a partida contra o Maracaju AC, pela 4ª rodada do Campeonato Sul-Mato-Grossense, Série B, na noite de segunda-feira (22), no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande.
A partida entre o Comercial e o Maracaju foi marcada por uma série de penalidades e expulsões. O Colorado, em nota, questiona as decisões do árbitro desde o início da partida, como, por exemplo, os parâmetros desiguais para aplicação ou falta de aplicação de faltas e cartões. Por fim, a partida acabou empatada no 1×1.
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“O referido árbitro, aos 44 minutos do segundo tempo, simulou ter sofrido uma agressão pelo atleta Esdras e chamou o policiamento para afastar os demais atletas. Naquele momento, o jogador questionava o árbitro sobre um possível pênalti não marcado, sofrido pelo zagueiro Maycon, empurrado pelo adversário dentro da área.”
Inclusive, a súmula da partida registra a suposta agressão, que resultou em expulsão por cartão vermelho. No entanto, o clube diz que “o atleta recebeu primeiro o cartão amarelo, seguido do vermelho, ao reclamar, antes mesmo do suposto episódio de agressão”.
Ainda, a nota diz que, devido à “má conduta e atitude antidesportiva praticada pelo árbitro Everton Moreira Prates”, o Esporte Clube Comercial irá oficializar uma denúncia junto ao TJD-MS e reitera, através de seus canais de comunicação, o pedido para que o referido árbitro não seja mais escalado em seus jogos, bem como receba uma justa punição pelo ato, que não somente prejudica o atleta Esdras, mas também o Clube, descredibilizando o futebol sul-mato-grossense.
Apuração
Procurada sobre o episódio, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) disse que não foi citada na nota e que, neste caso, o órgão envolvido é a Comissão de Arbitragem, que na estrutura é independente.
Por outro lado, o árbitro e representante no TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul), Augusto Domingos Borges Ortega, afirmou que, por enquanto, nenhum ofício foi encaminhado, embora tenha conhecimento da nota divulgada pelo clube.
Sendo assim, o TJD-MS aguarda os documentos e a oficialização da reclamação protocolada. “A arbitragem não trabalha, e não pode trabalhar, com documentos que não sejam oficiais, ou seja, uma reclamação por escrito, protocolada junto à federação. Também não tenho conhecimento [da reclamação] e, caso o faça, a secretaria do TJD comunica a arbitragem, assim como ao árbitro supostamente envolvido, para que apresente sua versão dos fatos.”
“Mas, eu vejo que os fatos em si estão claramente descritos na súmula da partida. Então, acredito que, caso ocorra qualquer tipo de denúncia, o TJD vai analisar diretamente a súmula, que descreve bem os fatos ocorridos durante toda a partida.”
Já o presidente do Sindicato dos Árbitros Profissionais de MS, Ernani Thomas, disse que, por enquanto, não recebeu comunicado oficial do árbitro, mas que está acompanhando o episódio.
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(Revisão: Bianca Iglesias)