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Esportes

Fabrício Bruno falha duas vezes, Brasil leva virada e perde do Japão pela 1ª vez na história

Brasil abriu 2 a 0 no primeiro tempo, mas levou três na segunda etapa e terminou derrotado
Agência Estado -
Brasil nunca havia perdido para a seleção japonesa (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Se a seleção encantou com a goleada por 5 a 0 sobre a , o time de Carlo Ancelotti decepcionou nesta terça-feira. Jogando com uma formação bastante modificada, o Brasil foi derrotado de virada pelo Japão, por 3 a 2, em Tóquio. Depois de uma boa primeira etapa, o time brasileiro fez um segundo tempo desastroso e contou com a falha do zagueiro Fabrício Bruno em dois gols. Foi o primeiro revés do País para os japoneses na história.

A última Data de 2025 será em novembro, quando os comandados de Ancelotti jogam contra Senegal, em Londres, e Tunísia, em Paris. A seleção ainda faz outros dois amistosos, em março de 2026, contra combinados europeus antes da estreia na Copa do Mundo, em junho.

Ancelotti fez uma série de alterações em relação ao time que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0. Somente Casemiro, Bruno Guimarães e Vini Jr. foram mantidos entre os 11 iniciais. Em teoria, o Brasil mudou de um esquema com quatro atacantes para outro com três, com Luiz Henrique e Gabriel Martinelli nas pontas e Lucas Paquetá no meio-campo. Na prática, a seleção buscou manter o estilo com movimentações constantes dos homens de frente e a presença dos volantes no setor ofensivo.

O Japão demonstrou ser um adversário notavelmente melhor do que a Coreia. Entrosado, forte na marcação e com jogadores com capacidade de fazer jogadas individuais – não no mesmo nível do Brasil, claro. O time nipônico tentou atacar especialmente pelos lados, colocando à prova nas laterais o estreante Paulo Henrique e Carlos Augusto, que corresponderam com muita disposição para defender e atacar. O setor ainda é considerado uma incógnita e a dupla deixou boa impressão.

A seleção melhorou quando os zagueiros Fabrício Bruno e Lucas Beraldo, firmes na marcação, começaram ser mais participativos também na origem da criação de jogadas. Com o Brasil novamente bem posicionado no campo ofensivo, o resultado começou a aparecer. Aos 25 minutos, Bruno Guimarães tabelou com Paulo Henrique e deixou o lateral do Vasco na cara do gol para abrir o placar. Aos 31, Paquetá deu passe de cavadinha e deixou Martinelli em ótimas condições para finalizar de primeira e ampliar o marcador.

A partida mudou de panorama já na volta do intervalo. Fabrício Bruno, que fazia boa partida, falhou na saída de bola e Minamino ficou livre para estufar as redes de Hugo Souza, outro estreante da noite, e diminuir. Ancelotti recorreu ao banco de reservas na sequência e fez novos testes apesar do placar desconfortável. O treinador colocou em campo Rodrygo (centralizado no ataque), Matheus Cunha (aberto na esquerda) e o volante Joelinton, que entrou na vaga de Bruno Guimarães para dar força ao time.

As alterações não surtiram efeito imediato e o Brasil continuou sendo pressionado pelo Japão, especialmente em jogadas criadas pelo lado direito. Aos 16 minutos, Nakamura recebeu livre na esquerda e Fabrício Bruno, em nova falha, mandou para as redes ao tentar cortar. A seleção balançou as redes com Matheus Cunha logo em seguida, mas a arbitragem indicou impedimento. O lance foi uma exceção na péssima atuação do Brasil no segundo tempo.

Atordoada, a seleção brasileira não conseguiu reagir e viu o adversário acertar a trave. O gol parecia questão de tempo e aconteceu aos 25 minutos, com Ueda marcando de cabeça após cobrança de escanteio. Luiz Henrique, pouco inspirado, e Carlos Augusto, facilmente envolvido pelo adversário na etapa final, deram lugares a Estêvão e Caio Henrique.

Richarlison também entrou na vaga de Paquetá em uma tentativa de Ancelotti de aumentar a presença do Brasil na grande área, mas a aplicada marcação japonesa impediu qualquer lance de maior perigo. O centroavante do Tottenham teve a melhor chance do Brasil nos minutos finais em jogada aérea, mas o cruzamento não chegou em boas condições e a bola foi por cima do gol.

Ficha técnica

JAPÃO 3 X 2 BRASIL

JAPÃO – Zion Suzuki; Taniguchi, Watanabe e Junnosuke Suzuki; Sano, Minamino (Tanaka), Kamada (Ogawa), Doan (Machino) e Kubo (Ito); Ueda e Nakamura (Soma). Técnico: Hajime Moriyasu.

BRASIL – Hugo Souza; Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton) e Lucas Paquetá (Richarlison); Luiz Henrique (Estêvão), Vini Jr. (Rodrygo) e Gabriel Martinelli (Matheus Cunha). Técnico: Carlo Ancelotti.

GOLS – Paulo Henrique, aos 25, e Gabriel Martinelli, aos 31 minutos do primeiro tempo; Minamino, aos 6, e Fabrício Bruno (contra), aos 16, e Ueda aos 25 do segundo.
CARTÕES AMARELOS – Doan (Japão); Estêvão (Brasil).
ÁRBITRO – Jong Hyeok Kim (COR).
PÚBLICO – 44.220 presentes.
RENDA – Não disponível.
LOCAL – Estádio Nacional de Tóquio.

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