Preso pela Polícia Federal, por meio da Operação Augusta, na manhã desta quarta-feira (25), juntamente a dois policiais civis, o piloto Roberval Andrade tem longa história nas pistas sul-mato-grossenses. Atualmente, ele disputa a Copa Truck (corrida de caminhões), na qual venceu a primeira etapa da temporada, realizada no Autódromo Internacional Orlando Moura, em Campo Grande.
Na ocasião, ele afirmou estar entusiasmado com a temporada. “Nosso time foi fantástico neste fim de semana. Fazer a pole e vencer na primeira etapa da temporada é um bom sinal de que estamos no caminho certo. Estou muito contente pelo meu resultado e por ter tido o desempenho que a ASG Motorsport demonstrou”, disse após levantar o troféu da etapa.
Andrade é um dos principais pilotos da história da categoria e foi campeão no ano de 2018. Naquela temporada, também venceu na etapa de Campo Grande. Além disso, esteve envolvido no histórico acidente de 2005, considerado o maior da história de corridas de caminhão e que também ocorreu no autódromo da cidade.
Acidente histórico
Nesta etapa de 2005 da Fórmula Truck, Roberval Andrade foi pivô do maior acidente da história das corridas de caminhão no Brasil. Dos 23 veículos, 18 se envolveram na batida, que teve como maior vítima o piloto José Maria Reis. O goiano ficou preso nas ferragens de seu Ford por quase uma hora, mas saiu consciente e com suspeitas de fratura no joelho e braço esquerdos.
O acidente, entretanto, iniciou com uma batida de Roberval Andrade. Ele estava em terceiro e, quando foi atacar o segundo, Fabiano Brito, quando a roda traseira de seu caminhão foi tocada pelo caminhão de Jonatas Borlenghi. Roberval rodou no meio da pista e aconteceu o engavetamento envolvendo os demais caminhões.
A prisão
A Polícia Federal de São Paulo prendeu o piloto e dois policiais civis por suspeita de participação em esquema de corrupção. Os suspeitos estariam envolvidos em vazamentos de informações sigilosas da Polícia Civil de São Paulo.
Marcelo Marques “Bombom”, um dos policiais presos, é suspeito de cometer extorsões a estabelecimentos comerciais e já havia sido preso na Operação Tacitus. Outro suspeito é o investigador Sérgio Ricardo Ribeiro.
Com eles, foram apreendidos dinheiro, armas e um helicóptero na casa dos suspeitos. Segundo a investigação, eles recebiam propina por favorecer investigados em inquéritos criminais de forma ilegal, como arquivamento de processos, divulgação de informações sigilosas e intermediadores para restituir bens apreendidos pelas autoridades.
A Operação Augusta, conduzida pela PF e pelo Ministério Público de São Paulo, prendeu sete pessoas em fevereiro, quando mirava pessoas delatadas por Vinícius Gritzbach, morto em novembro de 2024.
✅ Siga o Jornal Midiamax nas redes sociais
Você também pode acompanhar as últimas notícias e atualizações do Jornal Midiamax direto das redes sociais. Siga nossos perfis nas redes que você mais usa. 👇
É fácil! 😉 Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.
💬 Fique atualizado com o melhor do jornalismo local e participe das nossas coberturas!
***
