Sob a liderança da técnica norte-americana Dana “Pokey” Chatman, que foi anunciada no final de dezembro, a seleção brasileira de basquete feminino inicia com grandes desafios o ciclo olímpico rumo aos Jogos de Los Angeles 2028. Como parte do planejamento da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) para garantir maior competitividade internacional à equipe, o Brasil terá a oportunidade de medir forças com duas das maiores franquias da WNBA (Women’s National Basketball Association) – a liga de basquete feminino dos Estados Unidos.
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Em maio deste ano, durante a pré-temporada da WNBA, a seleção enfrentará o Indiana Fever, que conta em seu elenco com a fenomenal armadora Caitlin Clark, e o Chicago Sky, que tem na sua formação a estrela da atacante Angel Reese. Este confronto promete ser um teste de alto nível para o time brasileiro, proporcionando uma experiência valiosa para o grupo, composto por algumas das principais jogadoras do basquete feminino mundial.
Dentre as atletas de destaque, a pivô mineira Kamilla Cardoso, do Chicago Sky, brilha por sua experiência e talento. Com apenas 21 anos, Kamilla já acumula dois títulos do torneio universitário NCCA, defendendo a universidade South Carolina, e em 2023 conquistou com a seleção brasileira o título da AmeriCup Feminina, disputada em León, no México. No ano passado, a jovem promessa também esteve presente no Pré-Olímpico em Belém, onde o Brasil, infelizmente, não conseguiu a vaga para Paris 2024, ao ser derrotado pela Alemanha por 73 a 71 na última rodada.
Kamilla, que se prepara para sua segunda temporada na WNBA, vai dividir a quadra com sua companheira de seleção, a ala-pivô paulista Damiris Dantas, também ex-jogadora da liga norte-americana. Damiris, que foi titular da seleção brasileira nas Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016, tem uma trajetória de sucesso com a amarelinha, além de ser campeã mundial nas categorias de base.
Entretanto, um ponto importante que limita a participação de Kamilla e Damiris nos amistosos contra o Indiana Fever e o Chicago Sky é o regulamento da WNBA. De acordo com as regras da liga, jogadoras contratadas por equipes da WNBA não podem enfrentar suas próprias franquias em jogos amistosos. Por isso, apenas uma delas poderá representar o Brasil em um dos confrontos, o que certamente limitará o impacto de suas atuações durante a preparação.
Os amistosos, intitulados “Tour Brasil na W”, fazem parte de um planejamento estratégico da CBB para garantir à seleção feminina uma vivência internacional mais enriquecedora, com confrontos contra as melhores jogadoras e times do mundo. A competição promete ser um passo importante no amadurecimento do elenco e uma preparação crucial para a busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Com a orientação de Dana Chatman, o Brasil busca não só ampliar sua visibilidade no cenário global do basquete feminino, mas também criar uma base sólida para alcançar novos objetivos olímpicos nas próximas edições do evento.
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*Com informações da Agência Brasil
