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Vítimas de violência e detentas aprendem nova profissão e podem recomeçar

Grupo de 15 mulheres, formado por vítimas de violência doméstica e detentas do regime semiaberto, concluiu o curso de Técnicas de Confeitaria Básica.
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(Divulgação)
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Grupo de 15 mulheres, formado por vítimas de violência doméstica e detentas do regime semiaberto, concluiu o curso de Técnicas de Confeitaria Básica, na última quinta-feira (29), em . O certificado é a oportunidade que as alunas têm de transformarem as vidas e até recomeçarem do zero.

 

Oferecido pelo Senac Turismo e Gastronomia com apoio do Ministério Público Estadual do Trabalho e do Tribunal de Justiça, o curso serve para ser aplicado como uma fonte de renda ou como uma reintrodução da pessoa no mercado de trabalho.

Os novos conhecimentos podem significar uma mudança de rumo para as vítimas de violência e também para as internas. É o caso da participante M.M.S. Ela já vendia salgado há três anos na frente de casa e agora irá acrescentar bolos, uma paixão que traz desde a infância. “É uma nova etapa,” garante.

A juíza Jacqueline Machado, coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, destacou que os projetos elaborados pelo setor têm o objetivo de dar oportunidade para ajudar as mulheres e a finalização do curso é uma prova disso, com a viabilidade de parceria.

“Em um momento em que todo o Sistema S está sendo criticado e combatido por um governo que não entende sua finalidade, nós precisamos mostrar a que e a quem serve essa casa, mostrar que uma estrutura como a do Senac Turismo e Gastronomia está transformando vidas por meio de projetos como este”.

Curso

Na capacitação de 66 horas/aula, foram ministrados os conteúdos práticos de confeitaria, além dos princípios de higiene e manipulação de alimentos e aspectos jurídicos e psicossociais da violência doméstica.

Os custos do projeto Mais que Doce ficaram a cargo do Ministério Público do Trabalho, que reverteu valores arrecadados em condenações trabalhistas para o financiamento de bolsa-auxílio, transporte e alimentação das alunas, remuneração dos instrutores, material gráfico e insumos diversos.

O termo de cooperação técnica que possibilitou a realização do curso foi assinado no dia 25 de julho pelo procurador-chefe do MPT-MS, Leontino Ferreira de Lima Junior, pelo presidente do TJ, desembargador Paschoal Carmello Leandro, pela coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de MS, juíza Jacqueline Machado, e pelo diretor regional do Senac-MS, Vitor dos Santos de Mello Junior.

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