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“As Depravadas”: Bloco criado por Jornalistas e Comunicadores resgata folia na 14

Desde os tempos de “Entrudo”, brincadeiras de jogar água, trigo, confete e serpentina nas pessoas; passando pelo “Corso”, quando os foliões, devidamente fantasiados e alegres, davam voltas e voltas de carro pelo Centro da cidade; até mais recentemente, os desfiles das escolas de samba, a Rua 14 de Julho já presenciou expressões carnavalescas históricas. Com […]
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As Depravadas vêm aí! (foto: Leandro Marques)
As Depravadas vêm aí! (foto: Leandro Marques)

Desde os tempos de “Entrudo”, brincadeiras de jogar água, trigo, confete e serpentina nas pessoas; passando pelo “Corso”, quando os foliões, devidamente fantasiados e alegres, davam voltas e voltas de carro pelo Centro da cidade; até mais recentemente, os desfiles das escolas de samba, a Rua 14 de Julho já presenciou expressões carnavalescas históricas.

Com o objetivo de resgatar a folia na região e brindar o Centro com alegria e bom , o bloco “As Depravadas” homenageia a icônica região com o tema “O Relógio marcou o tempo do reencontro fraterno da faceira Quatorze com o elegante Barão”. Chique.

Criado lá no começo dos anos 90, em uma das mesas do tradicional Bar do Zé, por um grupo de amigos que tinham em comum a paixão pela Comunicação e o trabalho na imprensa campo-grandense, o bloco nasceu para juntar os amigos das redações, Cinegrafistas, Fotógrafos, Técnicos e fins em uma festa só. “Em 1992, na administração do prefeito Lúdio Coelho, o Maranhão Viegas era nosso Secretário de Comunicação da Prefeitura. A gente sempre se reunia no Bar do Zé e, um dia, juntando todo o pessoal da comunicação da prefeitura, mais alguns Jornalistas que sempre estiveram por lá, alguém sugeriu “Pô, e o nosso bloco?”. Daí surgiu a ideia de se montar um bloco, primeiramente, “Os Filhos da Pauta”, mas como esse nome já tinha em , aí acabou que surgiu “As Depravadas”, conta Roberto Higa, um dos precursores do bloco.

 

Bloco das Depravadas, como assim?

Quem sugeriu o nome foi o Jornalista Maranhão Viegas, que é nascido em São Luís do Maranhão e cresceu cercado pelos festejos carnavalescos. “Ele falou que quando criança, no bairro Madre Deus, em São Luís, existia o bloco ‘Depravadas’ (existe até hoje) e quis buscar alguma lembrança da infância e trazer pra cá”, revela Eliane Nobre, uma das atuais organizadoras.

“O nome do nosso bloco é uma manchete mesmo, coisa de jornalista. E, como cristão, sofro críticas por estar entre meus amigos e colegas de profissão num bloco de carnaval este nome escandaloso, mas faço prevalecer a integração social e a grande contribuição que “As Depravadas” têm dado ao carnaval de rua de nos últimos 27 anos”, disse Ademar Cardoso, jornalista há 42 anos na capital.

A ideia de fazer um bloco da zoeira, com homens vestidos de mulher e mulheres com fantasias divertidas, foi aceita com muito humor pelos amigos, que logo estariam dando pinta pelas ruas de sainha, top, batom, peruca e até calcinha! O Fotógrafo Roberto Higa, lembra de um episódio marcante lá dos primórdios: “Quando acabava o bloco nós trocávamos de roupa dentro do carro, lá na frente do Bar do Zé. Um amigo nosso, o Célio, deixou a roupa dentro do carro de uma pessoa que foi embora antes dele e, como ele andava de ônibus, teve que voltar para casa vestido de ‘dama da noite’, cheio de plumas, de meia arrastão e tudo. Foi a maior algazarra até o bairro Coophavila, onde ele morava”, diverte-se.

Carnaval no centro, o resgate

Aproveitando a beleza que ficou a revitalização da “14”, o fortalecimento da cultura dos bloquinhos e o carnaval em si, o “Bloco das Depravadas” vem pra resgatar, além dos laços entre os colegas da imprensa, a folia que já se fez tão presente por anos lá na região. Pela correria do cotidiano, os amigos de profissão às vezes deixam de se encontrar, não se veem com tanta frequência, mas taí uma ótima oportunidade para isso acontecer.

“Há quatro anos a gente resolveu reviver o Bloco. Conversando nos bastidores, pensamos ‘falta tanta alegria e união entre os Jornalistas’, aí a Flávia (Vicuña) lembrou que antigamente tinha o bloco das Depravadas. Então resolvemos encampar essa briga”, relata Eliane.

Pelo quarto ano consecutivo, o bloco promete muita animação, reencontros, risadas e marchinhas de carnaval. Isso sem contar nas fotos que vão ficar lindas na nova 14 de Julho. “Esse ano vamos fazer um desfile diferente, porque ano passado a gente desfilou com a 14 toda em obras, tudo interditado. Esse ano vamos desfilar em uma rua linda, toda revitalizada, isso é um marco pro bloco, um momento histórico”, ressalta Flávia Vicuña, que também faz parte da organização.

“As Depravadas”: Bloco criado por Jornalistas e Comunicadores resgata folia na 14
Quem faz acontecer (e eu que serei uma Depravada linda este ano)! (Foto: Sandra Higa)

Ponto de encontro

A concentração do As Depravadas é no dia 15 de fevereiro (sábado), às 9h da manhã, no Bar do Zé, localizado na rua Barão do Rio Branco, 1.213, centro.

Tradicionalmente o bloco faz seu desfile uma semana antes da data oficial do carnaval para que os profissionais da imprensa possam participar, já que muitos estão de plantão no feriado.

Segundo a organização, todos os que gostam de ouvir marchinhas antigas e de brincar o carnaval estão convidados. Ser da área da comunicação não é pré-requisito, basta ter samba no pé, gingado nos quadris, vontade de se feliz e amar ao próximo. Só vem!

Confirme presença você também! Clique aqui.

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