Pular para o conteúdo
MidiaMAIS

Das balas baianas nas ruas ao delivery: confeiteira teve que se reinventar para manter os negócios na pandemia

A confeiteira Josiane Nascimento de Sá Ramos, que descobriu uma nova maneira de empreender sem sair de casa, manteve negócio durante a crise
Arquivo -

A pandemia do novo coronavírus pegou de surpresa muitos brasileiros que trabalham com serviços . Sem ter como continuar as vendas por segurança e saúde, tiveram de ser feitas reinvenções no dia a dia e que acabaram se tornando soluções e até melhorias. Foi o caso da confeiteira Josiane Nascimento de Sá Ramos, que descobriu uma nova maneira de empreender sem sair de casa.

Antes do início do , seguido do toque de recolher e outras medidas de proteção recomendadas pelo poder público, Josiane fazia balas baianas para que o filho mais velho, Wendler, vendesse nos restaurantes e semáforos do centro da cidade.

As vendas eram tão proveitosas que o garoto vendia, pelo menos, 200 balas por noite. Segundo a mãe, ficou conhecido nos bares como ‘o menino da bala baiana’. Apesar, com a pandemia, a confeiteira relembra que o movimento diminuiu drasticamente e as balas não duravam para a venda em outros dias.

“Não mais trabalhar nas ruas. Fiquei com medo de expor meu filho ao contágio. Como trabalhávamos a noite, o movimento caiu muito. As balas não pode ficar armazenada mais de 2 dias. Até tentamos uns dias mas tive que doar as balas que eu tinha feito”, conta a confeiteira ao Jornal Midiamax.

Novos formatos

Josiane teve a ideia de investir em outros formatos de doces que chamavam mais atenção de clientes. Então, investiu em uma apostila sobre bolos após assistir vídeos nas redes sociais. Assim, começou anunciando no trabalho da irmã e há um mês começou a fazer entregas e receber pedidos pelo iFood, aumentando a demanda.

“As entregas por iFood foram possíveis somente após uma semana de avaliação feita pelo aplicativo. Em muitos casos são rejeitadas, o que ocorreu com muitos pequenos empreendedores, e quando não são, ficam mais do que 1 mês para serem aceitas”, reitera a confeiteira.

No novo negócio, que se tornou a principal fonte de renda durante a pandemia, a confeiteira pode testar novas receitas e aumentar o cardápio. Para isso, alterou as balas pelos bolos caseiros gourmet vendidos em pequenas, médias e grandes porções. Ao mesmo tempo manteve a venda de balas de coco caseiras com e sem recheio. Os preços vão de R$6,50 a R$65.

“Como sempre gostei de cozinhar, resolvi investir nesse mundo dos doces. e deu certo. Eu faço esses doces conhecidos como ‘doces finos’. Bala de Coco caseira. Faço doces brigadeiro beijinhos. Camafeu. Bala baiana. Doces gourmet… mas esses só por encomenda”, relembra.

Pontos fortes

https://www.instagram.com/p/CBZP6yRFPqr/

Sobre a novo formato de vendas, a confeiteira destaca a possibilidade de passar mais tempo com a família, em segurança. Desde cedo foi preocupada com o futuro dos filhos, que desde pequenos foram ensinados a dar valor no trabalho e que as coisas não são fáceis.

“Ficar em casa com a minha família não tem preço. Eu tenho uma filha de 8 anos e agora tenho mais tempo para ela ao trabalhar em casa. Lógico que as vendas não são iguais. Mas dá para tirar um extra e pagar as contas. No iFood faz só um mês que estou. As pessoas ainda estão conhecendo meu produto”, finaliza Josiane.

Para conferir o trabalho da confeiteira e seus doces finos, além de poder encomendar as delícias, basta entrar em contato pelo Instagram Bala de Ouro, buscar o nome do empreendimento no iFood, ou pelo telefone (67) 992241339. Ajude os pequenos empreendedores!

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo apresenta projeto que agrava pena para organizações criminosas

Defensoria realiza atendimentos no distrito de Arapuá nesta quinta

Fonseca avança às quartas na Basileia após desistência do adversário

vagas

Judiciário convoca candidatos para prova objetiva do 34º Concurso da Magistratura

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

Identificado motorista que morreu carbonizado em capotamento na BR-158

Últimas Notícias

Esportes

Meio-campista Angelina espera jogo difícil contra a Inglaterra

Angelina é uma das jogadoras mais experientes do Brasil

Esportes

Sorteio define mandos de campo das semifinais Copa do Brasil

Sorteio contou com a participação dos técnicos e capitães das quatro equipes

Polícia

Caminhão utilizado em golpe de roubo de cargas em GO é apreendido na BR-262

Proprietário é investigado por usar o caminhão em ocorrências falsas

Cotidiano

MS tem 152 mil usuários de cigarros eletrônicos, diz pesquisa da USP

MS deixa de arrecadar R$ 244,4 milhões por ano, aponta o estudo