Foi na infância que o músico Erik Artioli teve seus primeiros envolvimentos com a música, ainda moleque já fazia seus sons e na adolescência conheceu a música eletrônica e logo começou a produzir. Porém, dali a diante a música continuou presente em sua vida, mas foi a bateria que ocupou o maior espaço em sua carreira e já passou a tocar em diversas bandas de Campão e a música eletrônica ficou de standby.
Anos depois, em 2020, no momento em que a pandemia estava no auge, tudo parado e sem perspectivas, o músico resolveu aproveitar o período sem tocar para voltar a compor. Nascia o projeto E-ARTH, que usa suas iniciais (Erik Artioli = E + Art) para formar o que se traduz como “Terra” em português, da palavra Earth em inglês.
“A música eletrônica nunca saiu da minha vida, participei de alguns projetos com Leca Harper, André X e Alexandre Artioli chamado ‘CASA 4′, e também como o DJ Diogo Bacchi, onde eu utilizava um set de bateria e percussão eletrônica e tocava ao vivo, era muito legal!”, conta Artioli.
Todas as músicas do projeto são autorais, com as melodias criadas no piano, sintetizadores, baixo, batidas… “Pego toda ideia quem vem na cabeça e crio as músicas. Como toco teclado, utilizo alguns programas que imitam sons de violino, guitarra, baixo acústico, etc… Faço tudo no teclado mesmo, sempre posto alguns vídeos das produções no meu Instagram, os vocais das músicas, como não sei cantar infelizmente, são todos de pessoas contratadas, alguns amigos já participaram, como parceiro musical, como no caso do Rodrigo (Rod Rivers)”. Explica.
Now Boarding
“Coffee in Mars” foi o primeiro EP lançado já com as músicas eletrônicas de sua autoria. Lançado em
2020, foi uma proposta super certeira, com músicas altamente envolventes e viciantes. Dois anos depois, chega às plataformas digitais o mais novo lançamento, batizado de “Now Boarding”, ele chega com uma vibe espacial, tema que gosta de usar e o inspira.
Escute o EP na sua plataforma musical preferida.
“No álbum Coffee in Mars, na música ‘Mars’, por exemplo, utilizei som do espaço capturada pela Nasa e fiz a música em cima dela, já no Álbum novo utilizei muito efeitos frequências binaurais, sons efeitos 3D, tudo para dar um ar de imensidão como o universo. A música ‘Alcântara’ eu fiz em homenagem a base de lançamento de foguete Alcântara e nela eu tentei criar uma ar de música eletrônica espacial brasileira (obs: coisas da minha cabeça). Nos teclados criei arranjos com sintetizadores imitando um cavaquinho e coloquei um tamborim de escola de samba e no baixo fiz a linha de baixo de samba raiz. Ficou bem diferente, rsrsr”, revela.
Siga e acompanhe o trabalho de Erik Artioli, no perfil @erikartioli.
