Morre mais uma sucuri no pantanal sul-mato-grossense. Desta vez, a espécie foi presa de uma jaguatirica macho na região do pantanal, em Miranda. Quem avistou a rara cena de alimentação foi o guia Edir Alves, o mesmo que flagrou um jacaré comendo uma outra sucuri recentemente.
Edir publicou em suas redes sociais o registro do momento em que a jaguatirica se alimentava da cobra nesta terça-feira (11).
“E este encontro? Baita de uma jaguatirica macho! Padrão de pelagem apagada e com cara de bicho velho, importante que tá caçando e se alimentando bem”, escreveu o guia, que também é fotógrafo e publica seus flagras com frequência.
Assista:
Segundo Edir, a “vítima” era uma sucuri-amarela e parecia ter mais de um metro. O guia, no entanto, não soube informar se a jaguatirica matou a sucuri para comer ou já encontrou o animal morto e então decidiu se alimentar.
Para ele, o encontro com a jaguatirica faminta foi especial. “Alguns meses atrás fiz um registro noturno do mesmo animal, dessa vez tive a sorte de encontrá-lo em plena a luz do dia, pena que eu não estava com a câmera”, comentou o fotógrafo.
Sucuri cometeu erro de matemática
Encontrar ou registrar uma sucuri sendo devorada por algum animal é um evento raríssimo. O comum e até corriqueiro é se deparar com imagens que mostram sucuris devorando as mais variadas espécies: capivaras, gralhas, catetos, galinhas, cachorros, jacarés e até outras sucuris, já que elas podem ser canibais. Mas, parece que o jogo virou, não é mesmo?
O guia local Edir Alves, que também é fotógrafo nas horas vagas, conseguiu captar o momento exato em que um jacaré se alimentava de uma sucuri, no pantanal sul, em Miranda. O flagra aconteceu na Fazenda San Francisco Pantanal, onde ele trabalha como guia em Mato Grosso do Sul.
Veja:
Edir também ficou impressionado com a situação inusitada no bioma. “E agora? Anaconda x Jacaré! Ao meu ver, deu ruim pra sucuri. Famoso boca a boca”, disse o guia, ao publicar o registro em suas redes sociais.
Ver uma sucuri sendo alimento para outro animal é tão incomum que Edir tem uma teoria para o fato. Quem diria que um “erro de matemática” poderia fazer uma majestosa do pantanal virar alimento. “Acho que ela calculou mal o tamanho da presa”: e acabou se dando mal, acredita Edir.
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