Segundo a tutora, ela é doce, amável e gentil. Aos 7 meses, Samantha vivia com a família na região do Carandá Bosque, perto do Parque Sóter, em Campo Grande, quando desapareceu na noite do dia 26 de julho, por volta das 20 horas. A gatinha, que é o xodó de todos na casa, não herdou apenas o nome, mas também o amor dos donos que estão sentido muito a sua falta.
A gata, da raça balinês, chegou à família da professora Adriana Garcia, de 53 anos, em dezembro. Na ocasião, a tutora pensou que estava adotando uma gata siamesa, mas, com o passar do tempo, percebeu que as características físicas eram diferentes, especialmente o pelo.
“Estavam doando ela nesses grupos de doação. Quando eu peguei, achei que era siamesa pelo jeitinho, mas fui vendo que não. Depois, pesquisamos e descobrimos que tem essa raça balinês, a pelagem é comprida, tem o pelo todo bagunçado”, explica a professora ao MidiaMAIS.
Adriana, no entanto, não sabe a origem da gata porque a mesma foi resgatada das ruas, até ser adotada pela família. “O pessoal que recruta gato que está perdido e coloca para adoção que resgatou ela. Estou compartilhando em todos os grupos, mas até agora nenhuma notícia”, lamenta.
O sumiço de Samantha, a gata balinês
Desaparecida desde a noite de 26 de julho, Samantha nunca mais foi vista. A dona relata ao Jornal Midiamax que a gatinha balinês não tinha o hábito de sair e diz estar desconfiada de um possível roubo do animal.
“Ela nunca saiu de casa, uma gata caseira, não sabe o que é rua, só levávamos no quintal. Eu e meu marido estávamos viajando e minha filha chegou do trabalho e abriu a janela para refrigerar a casa, mas esqueceu da gata. A Samantha e meu outro gato Roberto então saíram, ele voltou e ela não”, relata.
A cada dia que passa, fica mais difícil acreditar num reencontro. “Tenho quase certeza que roubaram ela, até porque meu outro gato voltou e ela não. Acho que ela está entrando no cio, muito eufórica. E aí alguém viu, achou bonitinha, porque ela realmente é muito bonita e… enfim”, comenta.
De acordo com Adriana, a família está inconsolável. “A gente chora o dia e noite, ando o bairro que você não tem noção. Já coloquei cartaz, já procurei a mídia, fiz tudo o que estava ao meu alcance”, pontua.
A herança no nome de Samantha
Samantha não herdou somente o nome da antepassada gatinha siamesa homônima da família, a pequena de 7 meses recebe ainda o cuidado e é cercada do mesmo afeto que Samantha I (primeira). Diante dos fatos, Adriana, a dona, relembra a história por trás do batismo em homenagem a outra gata que ela já teve.
“No passado, quando engravidei do meu filho 25 anos atrás, eu tive uma gatinha siamesa que se chamava Samantha, mas ela faleceu. Então eu quis pôr o nome nessa balinesa, é história. A gente gosta muito desse nome Samantha”, diz ela.
Por fim, a professora faz um apelo. “Caso alguém estiver com a gatinha e sentir no coração de devolver, eu pago recompensa. Vamos pensar com carinho num valor bom”, finaliza.
Gata balinês
Samantha é uma gata da raça balinês, segundo a dona, pura, devido às suas características compatíveis, além da aparência. Extremamente brincalhona, é uma raça de pelo doméstico de cabelos compridos, com coloração pontual no estilo siamês e olhos azuis-safira.
São gatos curiosos, especialmente quando bebês, o caso de Samantha. É também conhecida como raça siamesa de pelo comprido.
Caso alguém tenha informações para ajudar a descobrir o paradeiro de Samantha ou souber onde a gata está, o telefone para contato é (67) 99946-0058.
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