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Comunidade faz missa para matriarca Tia Eva, 98 anos após sua morte em Campo Grande

Evento ocorre a partir das 19h
Graziela Rezende -

A Comunidade Quilombola Tia Eva, com pouco mais de 400 moradores, em , realiza nesta segunda-feira (11) uma celebração religiosa em memória de Eva Maria de Jesus, 98 anos após a sua morte.

A matriarca, mais conhecida como Tia Eva, foi uma mulher negra, ex-escravizada e alforriada em 1887. Nascida em Mineiros, em , veio para o antigo estado do Mato Grosso e fundou a Comunidade Quilombola São Benedito, localizada em Campo Grande, no ano de 1905.

O evento ocorre a partir das 19h, na Rua Eva Maria de Jesus, número 273.

Como tudo começou?

Uma promessa feita a São Benedito e o desejo de ser feliz com suas três filhas foram o bastante para que Tia Eva partisse rumo ao seu destino. Ao chegar, com as filhas Lázara, Sebastiana e Joana, comprou um terreno com 85 mil réis, local onde mais tarde deixaria seu legado.

Em 1912, Tia Eva construiu a primeira igrejinha da comunidade, em agradecimento a São Benedito, por curar a sua perna de uma ferida, assim que chegou ao antigo estado de Mato Grosso. Mais tarde, em 1919, a igreja foi reconstruída em alvenaria, e houve a primeira Festa de São Benedito no local. Desde então, a comemoração acontece anualmente.

Parteira, cozinheira, curandeira e benzedeira, Tia Eva se tornou uma referência na comunidade. Nestes oito hectares de terra, ela construiu toda a sua vida e seu legado, que hoje deixa para os seus descendentes.

Igreja tombada em Campo Grande

No dia 5 de maio de 1998, a Igrejinha de São Benedito recebeu o definitivo tombamento como parte do Patrimônio Histórico de , pelo governo do Estado. A construção é conhecida como a segunda igreja mais antiga da cidade.

Como não existe nenhum registro fotográfico de Eva Maria de Jesus, o busto que hoje fica na frente da igreja, em sua , ganhou inspiração no rosto de uma de suas filhas, que diziam ser muito parecida com ela.

Seu falecimento ocorreu em 1926. Assim, Tia Eva foi enterrada em frente à igrejinha, onde outros membros da família também foram. Contudo, passados 46 anos de sua morte, um de seus bisnetos transferiu seus restos mortais para um túmulo construído dentro da igreja.

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