Diferentona ela? Além de ser uma espécie exótica originária da Ásia e de coloração amarelada, a píton albina Capitu também se diferencia das demais cobras que vivem no Bioparque Pantanal quando o assunto é sua alimentação. Considerada uma das maiores espécies de serpente do mundo, o animal, inclusive, pode ficar maior que a sucuri-verde Gaby devido à sua dieta “robusta”.
Enquanto a jiboia Rachel Carson (Boa constrictor) e a própria sucuri Gaby (Eunectes murinus) se alimentam apenas de roedores congelados, a píton Capitu come não só isso, mas também lagomorfos (coelhos).
Assim, os coelhos, por serem presas muito maiores que os ratinhos dados às outras serpentes, podem fazer com que Capitu cresça mais do que a sucuri – outra espécie conhecida pelo imenso tamanho, mas que tem “espichado” a passos lentos no aquário de Campo Grande.
Alimentação regular da píton
Segundo o Bioparque, novata no circuito, a píton albina tem se alimentado quinzenalmente através da oferta de roedores e lagomorfos com peso ideal para manutenção de seu crescimento e que seguem protocolo estabelecido pelo Setor de Nutrição do local.
“As presas são provenientes de biotério com certificação em sanidade, nutrição e bem-estar animal”, garante o empreendimento ao Jornal Midiamax.
Tamanhos das cobras do Bioparque
Na comparação com as demais serpentes, a sucuri-verde Gaby Amarantos segue sendo a maior cobra do local, com mais de 3,10 metros de comprimento. A jiboia Rachel, por sua vez, está com mais de 2,50 metros. Já a píton Capitu, que ficou quase dois anos guardada nos interiores complexo, começou a ser exposta com 2,60 metros.
Com a alimentação regular e dieta controlada, os biólogos do aquário estimam que, a partir de agora, a píton deverá crescer exponencialmente. De acordo com os profissionais, ela pode atingir 9 metros de comprimento, enquanto a sucuri Gaby, em cativeiro, costuma chegar a no máximo 6 metros. Já a jiboia Rachel pode chegar a medir apenas 3 metros de comprimento.
Saiba mais sobre a alimentação das outras cobras do Bioparque Pantanal:
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