Fazer dancinha em um bar da Avenida Afonso Pena causou um momento constrangedor para Karen Stiegler, uma influencer de Campo Grande com quase 400 mil seguidores no Instagram. A cena gerou centenas de comentários na rede social e cerca de 6 mil curtidas.
Na noite desta quarta-feira (15), ela foi ao local — que carrega o título de ‘bar e restaurante’ no nome — com uma amiga, para um momento de lazer.
No estabelecimento, havia uma banda tocando música ao vivo, e o som do momento era um pagode antigo do grupo Art Popular.
Enquanto dançava sozinha, fazendo apenas alguns momentos com os braços, Karen foi abordada por um funcionário do bar, que disse que ela não poderia dançar ali.
“Acabei de me sentir extremamente desconfortável porque está tocando pagode, tocando música dançante, e eu vim dançar, como faço em todo lugar que a gente vai”, contou a influencer momentos após ser abordada pelo garçom.
Abordagem no bar
À Karen, o funcionário teria dito: “Moça, desculpa, não pode dançar”. Ela questionou o porquê e completou: “Mas é uma música dançante”. Em seguida, ele rebateu: “É porque aqui é um restaurante”, narrou Karen.
“Tivemos essa infelicidade. Não quero gerar hate nem mensagem ruim ao local, apenas dizer que devemos ter tato ao lidar com alguém. O garçom do bar falou: ‘Aqui não é boate‘”, disse Karen, depois do episódio.
Em resposta às postagens da influencer, outras pessoas comentaram que já passaram pela mesma situação no estabelecimento.
Para esses clientes, o local deveria ter avisos sobre a proibição, para evitar situações constrangedoras.

“Nunca na vida passei por isso. O garçom não somente falou que não podia, ele me intimidou, ele falou: ‘Aqui é bar, não boate’, e eu não estava rebolando ao chão, era a música ‘Pimpolho’, um clássico do pagode, impossível ficar parada”, detalhou a influencer ao Jornal Midiamax.
“Eu me senti tão desconfortável. Eu sentei no canto, não tava no meio do local. Era um grupo ao vivo, música alta, realmente foi constrangedor”, completou.
Ainda segundo Karen, até o momento, o local não se manifestou ou pediu desculpa pela abordagem. O Jornal Midiamax entrou em contato com o estabelecimento, mas, até o fechamento desta matéria, não recebeu retorno. O espaço segue aberto para considerações.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)