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Cafeteria no Centro de Campo Grande é uma viagem no tempo, com relíquias ‘absurdas’ nas paredes

Ao entrar, os olhos são tomados por relíquias e fotos históricas sobre nossa cidade
Graziela Rezende -
(Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

A cafeteria, com o proprietário barista e um verdadeiro apaixonado pela bebida e seus derivados, por si só já seria uma atração. No entanto, conhecer o local, na Rua 15 de Novembro, região central de , é como receber um convite para “desacelerar” e ter uma no tempo. Ao entrar, os olhos são tomados por relíquias, algumas jamais vistas por jovens e que nos fazem entender a evolução de muitos objetos, além de fotos históricas sobre nossa cidade.

Vanderson de Souza Silva, de 49 anos, é quem começou a garimpar os objetos e, inclusive, fez a sócia Franciele da Graça Lochetti, de 43 anos, também se apaixonar por antiguidades. Ambos comandam o local, fazendo cafés os cafés e lanches na hora, como chocolate europeu, frapuccino, hot dog prensado e o sanduíche de costela, por exemplo.

(Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

“Foi bem despretensioso. No início, o intuito mesmo era chamar a atenção de alguma forma, enquanto estávamos preparando os lanches. E aí eu quis fugir do tradicional, colocando aos poucos e agregando apetrechos. E daí eu fui vendo que isso foi chamando a atenção das pessoas, foi me contagiando quando via a emoções das pessoas, as lembranças que elas tinham. E isso me fortaleceu a fazer mais, então, o intuito sempre será agregar mais, enquanto tiver espaço eu vou tentar agregar relíquias”, comentou.

No caso das fotos de Campo Grande, Vanderson conta que fez pesquisas e ampliou as imagens. “Eu não sou daqui, mas, morro de orgulho em morar nesta cidade. E procurei me informar sobre cada imagem, com a intenção do cliente chegar e eu conseguir ter um diálogo e eu saber falar um pouco sobre aquilo”, contou, mostrando fotos da capital sul-mato-grossense desde a década de 60.

(Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Neste encontro de gerações, o barista fala que é muito gratificante mostrar aos jovens objetos utlizados no passado. “Me deixa eufórico em falar e mostrar algo que não tiveram de vivenciar. E, ao mesmo tempo, também é muito bom ver pessoas que passaram por ela terem lembranças. Eu posso mostrar como funcionavam as coisas e, principalmente, mostrar que feitas para durar. Tenho rádios, ferros e telefones antigos, entre inúmeros outros objetos.

Assim, com os alimentos frescos e a decoração retrô, o empresário diz que se tornou de psicólogo a contador de histórias. “A gente abraça as pessoas, ouvimos que fizemos o dia delas melhor e isso é o que motiva a ter cada vez mais coisas assim. No início, não era essa a minha intenção, mas, já vi gente chorando, emocionada aqui e isso me fez querer sempre mais, é muito satisfatório”, finalizou.

Conheça aqui a cafeteria:

Vanderson fala que, quem quiser doar algum objeto antigo, pode entrar em contato diretamente com ele no telefone: (67) 99671-6249.

*Matéria editada em 30/012025 às 17h28 para correção de informação

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