A tecnologia de IA (Inteligência Artificial) tem estado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, do usuário mais discreto na internet, até ao ‘cronicamente on-line’. Atingindo diversas camadas e nichos das redes sociais, o recurso veio para mudar a forma de consumir conteúdos na internet, principalmente os de entretenimento.
Nessa onda de inteligência artificial, perfis de humor apostam em vídeos com o uso da ferramenta para divertir os usuários das redes sociais. Um deles vem chamando atenção dos sul-mato-grossenses, no Instagram.
A página ‘IA Sul-Mato-Grossense’, criada pelo estudante Abner Veiga, 21 anos, narra situações corriqueiras na vida do morador de Mato Grosso do Sul, mas com um toque de exagero. Um dos vídeos mais visto do perfil, por exemplo, fala sobre o clima instável no Estado, capaz de apresentar temperatura quase negativa na sexta-feira e um ‘calorão de suar’ no sábado.
Outro vídeo de maior alcance da página aborda diálogos e gírias mais famosas em Mato Grosso do Sul. O destaque vai também para aqueles que relatam fatos considerados normais no Estado, mas na visão de pessoas de fora.
Segundo Abner, a ideia de criar o perfil surgiu quando começou a acompanhar vlogs bíblicos, que usam o mesmo recurso. Assim, pensou em adaptar o modelo de vídeos para produzir conteúdos que reforçassem a cultura local.
“Estava aprendendo muitas histórias religiosas com esses vlogs bíblicos e eu queria trazer isso para o nosso estado. Queria mostrar nossa cultura, as piadas, monumentos e a história aqui de Mato Grosso do Sul, com a inteligência artificial”, explica.
Vídeos geram identificação com os moradores de MS
Ganhando cada vez mais alcance, o perfil de Abner chama atenção dos sul-mato-grossenses, que acabam se identificando com os conteúdos. Com isso, o administrador da página já recebe sugestões e pedidos para os próximos vídeos.
“O que eu mais recebo de sugestões na DM [mensagem direta] do Instagram é de pessoas falando ‘ah, fala da gíria de tal lugar’, ‘fala de coisas aqui da minha cidade’, ‘fala sobre a rua tal daqui de Campo Grande‘. Enfim, várias coisas que a pessoa quer ver representada com uma inteligência artificial, até porque é um nicho pouco explorado aqui no nosso estado”, conta.
O recurso, aliás, é visto por Abner como o futuro do audiovisual, mas apenas como ferramenta para aprimorar as produções, e não para substituir atores e cenários.
“Eu acho que vai ser usado como ferramenta para aprimorar mais o conteúdo, aprimorar mais um vídeo, por exemplo. Em uma produção de baixo orçamento, pode ajudar nas questões de CGI, de imagens gráficas, de imagens em 3D”, explica.
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