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Dois filhotes de onça são avistados na área onde Jorginho foi atacado

Guia passava pela região do Touro Morto quando encontrou os animais
João Ramos -
onças onde jorginho foi morto
Filhotes de onça e o pesqueiro no Touro Morto. (Fotos: Edir Alves, Reprodução)

Durante pescaria no de , o guia Edir Alves se deparou com dois filhotes de -pintada próximos ao local onde o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto por um exemplar da espécie, em abril deste ano. O avistamento foi registrado na tarde de sexta-feira (13), enquanto o fotógrafo da natureza se locomovia de barco pela região.

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Edir trabalha na Fazenda San Francisco, em Miranda (MS), e saiu para pescar no Morro do Azeite, localizado ao lado do Parque Estadual do Pantanal do . Para chegar ao destino, ele precisou passar pelo pesqueiro Touro Morto, onde Jorginho trabalhava quando foi atacado e devorado por uma onça, no dia 21 de abril.

Ao entrar na região isolada, foi inevitável não se lembrar do caso. Ainda assim, o guia não esperava ficar frente a frente com um filhote de onça-pintada em um barranco às margens do Rio Miranda. Aliás, um não, dois.

Assim que passou pelo barranco, ele viu apenas uma oncinha. Depois, ao seguir mais adiante, uma segunda apareceu no local. Por sorte, o fotógrafo conseguiu registrar imagens dos prováveis irmãozinhos, lado a lado, na natureza.

Veja:

Guia viu primeiro um filhote. (Foto: Edir Alves)
Depois descobriu que eram dois. (Foto: Edir Alves)
Filhotes lado a lado. (Foto: Edir Alves)
Região fica em área isolada do Pantanal de MS. (Foto: Edir Alves)
Pesqueiro onde Jorginho trabalhava. (Foto: Edir Alves)

Vale lembrar que os filhotes estão na fase de aprender a caçar. Além disso, a presença da prole confirma a existência de mais felinos que podem ter dividido os restos mortais de Jorginho no mês de abril.

Provavelmente, a mãe dos pequenos também vive na região e deveria estar por perto no momento do avistamento.

Na época da morte de Jorge, um macho, hoje chamado de Irapuã, foi responsabilizado pelo ataque, capturado e levado para um instituto em , onde permanecerá em cativeiro até o fim de seus dias.

Relembre o caso:

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