Em posse de um álbum de casamento misterioso há 11 anos, o fotógrafo Nilson Costa, do Rio de Janeiro, está à procura de um casal que seria de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A lembrança de família chegou às mãos do profissional em 2014, quando ele morava na Capital, fato que o levou a acreditar que os noivos são desta cidade.
Hoje, aos 60 anos, Nilson procurou a reportagem do Jornal Midiamax e pediu ajuda para devolver a recordação. Ele conta que morou em Campo Grande de 2013 a 2015, no bairro José Abrão, e foi na Capital de MS que começou a trabalhar com fotografias. Iniciante no ramo, o fotógrafo recebeu o álbum do casamento de Irlaine e Cristiano como mostruário.
“Não sei se foi duplicado. Só que fico com pena de me desfazer desse álbum, porque traz uma história, pessoas… essas pessoas estão vivas ainda? Esse casamento ainda continua? Então, eu fico com pena de simplesmente tacar fogo”, diz ele ao MidiaMAIS.

Álbum misterioso inquieta fotógrafo há anos
O fato é que, mais de uma década depois, o encadernado permanece um mistério. “Eu não lembro ao certo como esse álbum veio parar nas minhas mãos, só me recordo que foi como mostruário. Não tenho lembrança ao certo, mas tinha um contato muito forte na cidade com uma produtora que fazia álbuns, sei que acabei ficando com o álbum”, relata.
“Acho que ficou tempo demais comigo. Eu não queria descartar sem ter a certeza de que o álbum voltou para as mãos das pessoas que estão nele. Às vezes, o cliente desiste do trabalho, não paga, ou quem produz duplica aquilo. E, como ele é bem produzido, caro, fiquei com pena de me desfazer, de queimar. Não sou eu que tenho que queimar, se alguém tem que fazer isso, é o casal”, afirma.
‘Não é aqui na minha casa que esse álbum tem que ficar’, diz fotógrafo que deseja localizar casal
Quando deixou Campo Grande e voltou para o Rio de Janeiro, em 2015, Nilson tentou por várias vezes localizar os envolvidos, sem sucesso. “Tentei pelo telefone que está no álbum, mas nada, ninguém conhece o profissional. Até que, hoje, fazendo arrumação, falei ‘Não é possível, todos esses anos, esse álbum comigo… Não é legal'”, lamenta.
“Em 10 anos, muita coisa aconteceu e eu não consegui localizar as pessoas. Vamos ver se a gente consegue devolver esse álbum, se eles ainda estiverem juntos, vão ficar felizes em receber. Não é aqui na minha casa que ele tem que ficar”, finaliza.

Caso você seja uma das pessoas nas fotos ou conheça qualquer uma delas, entre em contato com a reportagem do Jornal Midiamax, por meio do WhatsApp abaixo.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)