A segunda edição do Festival Curta Campo Grande levará 58 filmes selecionados para diferentes espaços culturais da Capital, incluindo a Casa de Cultura. O Evento será realizado entre os dias 11 e 15 de novembro. Pelo menos dez produções exibidas serão de produções locais.
Os filmes que integram as mostras competitivas Curta Brasil, Curta MS e Curta Doc superam os 43 títulos exibidos na edição anterior. Este ano, o Festival também bateu o recorde de 1.187 inscrições, vindas de diversas regiões do país. Na visão dos curadores, o crescimento da participação e a diversidade regional refletem o fortalecimento do setor audiovisual, impulsionado por políticas públicas de incentivo à cultura.
Para a coordenadora de comunicação e curadora das mostras nacionais, Carol Dória, este crescimento representa um passo de ‘maturidade’ do Festival. “Ao ampliar o número de filmes em competição e criar uma mostra dedicada ao documentário, abrimos espaço para mais vozes, formatos e territórios, do ensaio ao observacional, do arquivo às narrativas híbridas”.
O número de filmes sul-mato-grossenses selecionados passou de 6, na edição anterior, para 10 nesta edição. As mostras Curta Brasil, Curta MS e Curta Doc concorrem ao Troféu Tuiuiú, em 12 categorias, incluindo melhor curta de ficção, documentário, direção, roteiro, atuação, fotografia, montagem, arte e som.
Conforme a curadora, a programação foi estruturada de forma que todas as regiões do Brasil sejam representadas, em uma curadoria com atenção especial a mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+ e cineastas de periferias.“Buscamos diversidade de perspectivas, força cinematográfica e diálogo com o território. Valorizamos temas urgentes tratados com ética e escuta, além de obras que ressoam com Campo Grande e o Centro-Oeste”.
Para o curador e crítico de cinema Ricardo Cota, o festival tem papel estratégico no fortalecimento do audiovisual fora dos grandes centros.“O curta-metragem, que já foi chamado de ‘nosso pequeno milagre brasileiro’, mostra a força do audiovisual e a riqueza do país inteiro”.
O festival conta com recursos daPNAB (Política Nacional Aldir Blanc) e Ministério da Cultura, com execução da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). A iniciativa também conta com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundtur e da Setesc.
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