Capitu, a píton albina que vive no Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS), foi retirada de seu recinto para exames nesta segunda-feira (29). A cobra, que vive sozinha em um tanque no meio do circuito interno do complexo, realizou ultrassonografia.
Contudo, segundo o Bioparque, a serpente não está grávida, nem com pedras no rim. Grávida, aliás, nem poderia ficar, pois as pítons são uma espécie ovípara – ou seja, que bota ovos.
De acordo com o empreendimento de fauna, os exames realizados em Capitu foram apenas “de rotina” e são refeitos de tempos em tempos para garantir a saúde e o bem-estar do animal.
Além da ultrassom, a píton albina também foi medida e pesada, cumprindo protocolos veterinários que acompanham cada fase de seu crescimento.
A ação reforça o compromisso do Bioparque com a ciência, a educação ambiental e a conservação da biodiversidade.
Píton “trabalhava” no circo antes de ir para Bioparque
A píton albina Capitu mora no aquário desde março de 2023, mas só foi exposta para visitação em novembro de 2024. Antes usada em apresentações circenses, a cobra ainda era filhote quando foi apreendida pela PMA (Polícia Militar Ambiental) e doada ao complexo.
O exemplar faz parte da família Python bivittatus, originária do sudeste asiático. A espécie pode ser encontrada em florestas tropicais e subtropicais, assim como em áreas de pastagens e pântanos.
“São excelentes nadadoras e alimentam-se de grandes vertebrados, incluindo mamíferos, anfíbios e aves. Fazem a postura de seus ovos dentro de cascas de árvores e cada ninhada pode atingir mais de 100 ovos”, explica o Bioparque.
Além disso, as pítons não são venenosas e podem até ser criadas em casa se os interessados seguirem toda uma documentação para viabilizar e legalizar a presença da cobra, considerada dócil, em ambiente doméstico. Em Campo Grande mesmo há moradores que criam pítons albinas certificadas pelo Ibama em suas residências.
O que a píton come no Bioparque?
No Bioparque, a cobra tem se alimentado quinzenalmente através da oferta de presas como roedores e lagomorfos (coelhos), com peso ideal para manutenção de seu crescimento e seguindo protocolo estabelecido pelo Setor de Nutrição do local.
“As presas são provenientes de biotério com certificação em sanidade, nutrição e bem-estar animal”, garante o empreendimento de fauna.
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(Revisão: Bianca Iglesias)