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Interesse de infância fez Alicio Zimmermann se tornar mágico e representar MS em circo internacional

Mágico representa o Brasil e MS em espetáculo do Tihany Spectacular
Monique Faria -
O mágico Alicio Zimmermann. (Arquivo Pessoal)

Ator, cantor e dançarino, Alicio Zimmermann coleciona talentos que contribuíram para que chegasse ao ponto de sua carreira em que se encontra. O artista de atuou no musical da Broadway ‘Wicked – A História Não Contada das Bruxas de Oz’ e em outras peças renomadas. Mas, foi com a mágica que tudo começou em sua vida profissional.

Desde a primeira vez que assistiu a um de mágica, aos cinco anos, Alicio ficou encantado com os truques que eram realizados diante de seus olhos. Assim, tomou uma decisão que faria, mais tarde, todo sentido em sua trajetória artística: aprender a fazer mágica.

“A minha vida literalmente mudou porque eu era uma criança e percebi que aquilo era a coisa mais incrível que eu já tinha visto. Era uma mágica com dedos, em que uma pessoa fingia que tirava o seu próprio dedo e colocava de volta no lugar”, conta.

Ainda na infância, seus novos brinquedos passaram a ser sobre mágica. Com tanta dedicação, aos 15 anos conheceu um mágico renomado em Campo Grande, que se prontificou a ajudá-lo no aperfeiçoamento de seus truques. “O mágico Tabajara foi o meu primeiro mestre e ele começou a me ajudar muito como mágico profissional. Então, comecei a fazer os meus primeiros espetáculos”, comenta Alicio.

Mágico se tornou Campeão Internacional de Mágica. (Arquivo Pesso)

Carreira nacional e internacional

Com a mentoria do profissional, a carreira de Alicio teve o pontapé inicial. Não demorou muito para ser contratado por festivais nacionais de mágica. Aos 18 anos, o mágico criou seu próprio ato de mágica. Com a performance, se tornou Campeão Nacional de Mágica. Logo após, se consagrou Campeão Internacional de Mágica, ao vencer um campeonato na Argentina.

“Eu comecei a minha carreira internacional. Comecei a ser contratado para fazer shows em alguns lugares do mundo. Enfim, comecei a fazer shows em festivais fora do Brasil com o meu ato”, relata.

Além da mágica, Alicio também fazia teatro, e mal podia imaginar que a junção dos dois viria mais tarde, quando entrou no mercado de superproduções da Broadway.

“Quando eu entrei nos musicais em , os diretores gostavam muito da minha questão da mágica. Eu era um ator que cantava, dançava, atuava e fazia mágica nos musicais, então comecei um movimento de colocar ilusionismo nessas produções. Eu fiz mágica no musical Evita, Open Air, e Wicked”, explica.

No musical Wicked, além de atuar e fazer mágica enquanto estava no palco, o artista ajudou a criar efeitos de ilusionismo ao lado de uma equipe internacional. Em Matilda, foi co-criador dos efeitos especiais, participando também de uma equipe internacional.

Alicio em ‘Wicked’ e em apresentação de mágica. (Arquivo pessoal)

Circo Tihany Spectacular

Atualmente, Alicio Zimmermann faz parte do renomado circo Tihany Spectacular, conhecido pelo ato de mágica mais desenvolvido do mundo. Sua apresentação inclui fazer aparecer um helicóptero no palco em três segundos, além de números de levitação.

“Acho que é uma das coisas mais incríveis que eu já fiz. É dos números carro-chefes do show. Eu também desapareço de moto no ar e apareço no meio do público. Eu faço uma menina levitar e, de repente, começo a voar junto com ela no palco. É um show muito e luxuoso. Esse é o terceiro maior circo do mundo, mas é o circo mais importante da mágica para o mundo”, explica.

Mágico se apresenta no circo Tihany Spectacular, no México. (Arquivo Pessoal)

O circo é consagrado como terceiro maior do mundo e conta com profissionais de 23 nacionalidades. A equipe faz, no momento, um tour pela América Central. Até a ocasião da entrevista, Alicio se encontrava na Guatemala.

No futuro, o artista espera que a arte da mágica continue sendo reconhecida e que a área possa representar cada vez mais a pluralidade artística.

“Espero que continuem criando coisas novas e que a mágica continue sendo essa arte milenar, capaz de chegar a todos os tipos de pessoas, a todas as idades. Também espero que o Mato Grosso do Sul consiga fomentar situações e possibilidades para que novos artistas possam surgir e levar o nome do Brasil para fora, como eu tive a oportunidade”, ressaltou.

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