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Na chegada do outono, florada das paineiras já colore ruas de Campo Grande

Espécie é conhecida por florir no período de janeiro a abril
Monique Faria -
Florada de paineiras costuma ficar mais intensa durante o outono, que começa nesta quinta-feira (20) | (Henrique Arakaki, Midiamax)

Mesmo de forma assíncrona, as paineiras já estão ‘dando as caras’ em . Na avenida Ricardo Brandão, por exemplo, enquanto algumas árvores já estão florindo, outras seguem em passos lentos. Mas, tudo seguindo o curso natural previsto na espécie.

A paineira é conhecida por perder as suas folhas na época da floração, que normalmente tem seu ápice no mês de abril. Segundo o biólogo Milton Longo, é comum ver as flores exuberantes da paineira colorirem a cidade em meados de março, pois a espécie tem uma extensa janela de floração, que vai de janeiro a abril.

“A ideia é perder folhas e investir as energias na reprodução, que é na florada, e na maturação dos frutos, que ocorre lá para agosto e setembro, quando abrem as bolinhas verdes de painas. Está cheio de botão lá na Ricardo Brandão, então significa que ela ainda vai florescer por um bom tempo, pois é conhecida mesmo por abrir no outono”, explica o biólogo.

O e a umidade são importantes fatores para o florescimento das paineiras. Assim, como esse período é conhecido como o mês das chuvas, isso significa que as árvores terão mais disponibilidade de água no solo para viabilizar sua reprodução.

“Todas as espécies respondem aos estímulos ambientais, geralmente a temperatura e umidade são determinantes. As chuvas e umidade do solo são estímulo para deixar descendentes porque o período que vem pela frente é ruim para a maioria das espécies, já que vem a seca”, explica o especialista.

Grandes volumes de chuva podem ser negativos para a espécie

Paineiras na avenida Ricardo Brandão
Paineiras na avenida Ricardo Brandão no auge da floração, que costuma ocorrer entre abril e maio (Arquivo, Henrique Arakaki, Midiamax)

Assim como as árvores precisam de solo úmido e fértil para se reproduzirem e manterem suas funções vitais, um excesso de chuva pode, ao contrário, gerar um efeito negativo. Isso acontece quando o grande volume de chuva cai em curto espaço de tempo, como as tempestades que atingiram Campo Grande nesta semana, principalmente na terça-feira (18).

Conforme Milton Longo, nessas situações há o risco de que a enxurrada arraste as árvores e deteriore os solos. Além disso, é mais difícil para as plantas absorverem a umidade quando a chuva cai com muita intensidade.

“A quantidade de água que caiu ontem, se estivesse espaçado ao longo de algumas horas, seria muito interessante porque aumentaria a chance de absorção do solo. Com a chuva caindo de forma menos intensa, o solo absorve e guarda a umidade”, explica.

Além disso, a tendência é que as chuvas diminuam os ritmos daqui para a frente, afetando, assim, o mecanismo de reserva de água das plantas, necessário para suportar o período de seca. “O interessante tanto para a quanto para a natureza mesmo, é que ela venha de forma mais fraca, que faça 50 mm, mas ao longo de um período maior”, afirma o biólogo.

Paineiras já colorem as ruas de Campo Grande. (Henrique Arakaki, Midiamax)

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