Há poucos dias para as partidas da Supercopa de Vôlei, em Campo Grande, a expectativa só aumenta em quem irá assistir ao evento. No sábado (18), as equipes femininas do Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão se enfrentam em quadra. Já no dia seguinte, na categoria masculina, Sada Cruzeiro e Itambé Minas disputam o troféu do torneio.
Convidados na tribuna de honra do evento, os professores de educação física, Allame Sander, Diego Braga e Jackson Mendonça, conversaram com o MidiaMAIS sobre o cenário do esporte em Campo Grande e a importância de fomentá-lo na cidade.
Allame Sander Alves Rezende, de 43 anos, é professor da disciplina há 20 anos, na Capital. Atualmente, leciona em colégio particular da cidade, além de ser coordenador municipal de psicologia e assistência educacional na Semed (Secretaria Municipal de Educação).
Segundo ele, o interesse dos alunos pelo vôlei costuma ser grande. Mas, ressalta que ainda faltam incentivos para que os jovens possam prosperar na modalidade esportiva. “Acho que o cenário do vôlei em Campo Grande ainda precisa melhorar um pouco, temos jovens com talento mas falta incentivo, tanto no apoio com atleta e apoio financeiro no esporte!”, explica.
Assim, viu no evento a oportunidade perfeita para ensinar mais aos seus alunos sobre as regras do esporte. “Tem havido muito interesse dos alunos pelo evento! Estou trabalhando com eles para que possam acompanhar a Supercopa e aprender mais sobre o vôlei”, conta.
Além disso, o professor reforça que a escolha da Capital para sediar a final da Supercopa foi muito certeira. “A cidade tem uma energia incrível e vai proporcionar uma experiência única para os atletas e torcedores”, afirmou.
Interesse no esporte parte de ambos os sexos
Para Jackson Mendonça Nunes, 42 anos, o vôlei é um esporte que desperta o fascínio de meninos e meninas. Professor há 20 anos, da rede pública e privada, ele conta que a modalidade é disparada a que mais tem o envolvimento dos alunos.
“Trabalhando essa modalidade a nível escolar, há um interesse mútuo de ambos [meninos e meninas]. É sem dúvida a modalidade que a gente mais consegue o envolvimento dos alunos”, explica.
O professor ainda destaca o papel da Supercopa para o desenvolvimento da cultura do esporte, tanto entre os alunos, quanto campo-grandenses no geral.
“Sem dúvida, Campo Grande sediar a final da Supercopa é excelente, tanto para cidade que desenvolva a cultura no esporte. O interesse deles é visualizar um jogo. Foi assim já no jogo da Superliga, e agora na Supercopa. Acredito que o ginásio estará lotado e eleva Campo Grande no cenário nacional”, afirma.
Menos telas e mais experiências reais
O professor Diego dos Santos Braga, 38 anos, enfatiza que, atualmente, os adolescentes passam muito tempo diantes das telas, e acabam não tendo acesso a experiências amplas e únicas, como assistir a um jogo com equipes renomadas nacionalmente.
“Acredito que a juventude nos dias atuais é motivada pelas telas. Não tem a real dimensão de como é um jogo de alto nível. No entanto, com os projeto escolares e incentivos dos professores, vamos criando e estimulando a prática da modalidade e vivência como um todo”, explica.
Segundo ele, seus alunos também demonstraram enorme interesse na vinda da Supercopa para Campo Grande. “Os alunos são uma caixinha de surpresa, onde só precisamos direcioná-los. Assim, aos poucos, vamos construindo uma geração motivada e envolvida com o esporte”, afirma.
Supercopa de Vôlei em Campo Grande
O Ginásio Guanandizão sedia o evento esportivo mais importante do ano em Campo Grande, neste final de semana. No sábado (18), às 20h, disputam o título da Supercopa feminina as equipes do Sesi Vôlei Bauru e Osasco São Cristóvão Saúde.
Já no domingo (19), Sada Cruzeiro x Itambé Minas se enfrentam pela taça da Supercopa masculina, às 18h, também no Guanandizão, em Campo Grande. Você pode garantir seus ingressos para os jogos clicando aqui.
Fale com os jornalistas do MidiaMAIS!
Tem algo legal para compartilhar com a gente? Fale direto com os jornalistas do MidiaMAIS através do WhatsApp.
Mergulhe no universo do entretenimento e da cultura participando do nosso grupo no Facebook: um lugar aberto ao bate-papo, troca de informação, sugestões, enquetes e muito mais. Você também pode acompanhar nossas atualizações no Instagram e no Tiktok.