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Variedades

‘Gorda de padaria’: a cena escrota que a Globo decidiu deletar da reprise de História de Amor

Diante das expressões de cunho gordofóbico, emissora optou por não exibir o trecho na reprise recém-estreada e encerrou a cena antes do início do diálogo problemático
João Ramos -
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Fala de figurante não foi ao ar na nova reprise de "História de Amor" - (Fotos: TV Globo)

A TV Globo estreou nesta segunda-feira (10) a segunda reprise da novela “História de Amor” (1995), de Manoel Carlos, na TV aberta. A trama voltou ao ar na faixa “edição especial”, logo após o Jornal Hoje, e teve parte da primeira cena cortada. O motivo? A sequência continha falas completamente gordofóbicas.

Toda vez que uma novela antiga volta à programação, a emissora “passa a faca” e deleta diálogos considerados inadequados para a atualidade. Sejam eles com expressões preconceituosas, teor machista, ou que reproduzam conceitos da sociedade já ultrapassados.

No caso de “História de Amor”, a novela começa com o personagem Carlos (José Mayer) em uma de avião. Bem na cena que abre o primeiro capítulo, uma passageira puxa conversa com o galã, que é médico especialista em reeducação alimentar.

Obesa, a figurante cutuca o doutor e dispara sobre si mesma: “Eu assisti a sua palestra ontem. Olha, eu já li todos os seus livros, eu sei o seu método, sou sua fã. Eu sou aquela… gorda de padaria. Aquela que entra na padaria, vê um docinho, vê um pãozinho e já engordou. Eu tô pesando 90 quilos, mas passo uma fome…”, declara a passageira.

“Não adianta passar fome, tem que comer direito, saber o que comer”, responde o médico.

Diante das expressões de cunho gordofóbico, a emissora optou por não exibir o trecho na reprise recém-estreada e encerrou a sequência antes do início do diálogo problemático. Confira o que foi cortado:

Preconceito e politicamente incorreto são cortados em reprises

Além de falas, a TV Globo também corta de suas reprises cenas em que personagens normalizam a violência contra a mulher, especialmente quando homens dão tapas ou surras violentas em figuras do feminino.

Sequências racistas, homofóbicas, transfóbicas e politicamente incorretas, de modo geral, também não costumam escapar da tesoura, salvo raras exceções.

Embora seja óbvio o fato das novelas reprisadas representarem sociedades de outras épocas, o canal considera os cortes necessários, sendo estes adotados como estratégia de minimização de cancelamento ou ainda como norma institucional de não veicular comportamentos já não aceitos pela sociedade de hoje.

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