Pular para o conteúdo
Mundo

A história por trás da bandeira arco-íris, símbolo do orgulho LGBT

Criador da bandeira morre aos 65, nos EUA
Arquivo -

Criador da bandeira morre aos 65, nos EUA

O criador de um dos principais símbolos da comunidade – a bandeira arco-íris – morreu aos 65 anos em sua casa em Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana.

Gilbert Baker morreu enquanto dormia. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

Mas qual é a história por trás de sua maior criação? E como a bandeira arco-íris se tornou um símbolo da comunidade LGBT?

Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia (Estados Unidos).

A data é considerada precursora da parada de orgulho LGBT moderna.

A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

  • Rosa – sexualidade​

  • Vermelho – vida

  • Laranja – cura

  • Amarelo – luz do sol

  • Verde – natureza

  • Turquesa – mágica/arte

  • Anil – harmonia/serenidade

  • Violeta – espírito humano

Naquela ocasião, 30 voluntários ajudaram Baker a pintar a mão as duas primeiras bandeiras arco-íris. Elas foram hasteadas para secar no último andar de galeria de um centro da comunidade gay em San Francisco.

Sujos de tinta, eles tiveram de esperar até a noite para lavar suas próprias roupas – já que não podiam lavá-las em lavanderias públicas.

Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

Falando sobre sua criação, Baker disse que queria transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando “algo da natureza para representar que nossa sexualidade é um direito humano”.

Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, adquiriu a bandeira para a sua coleção de obras, chamando-a de “poderoso marco histórico do design”.

“Decidi que tínhamos de ter uma bandeira, que uma bandeira nos encaixasse em um símbolo, o de que somos pessoas, um tribo”, disse Baker ao museu em uma entrevista.

“E as bandeiras são sobre proclamar poder, então é muito apropriado”, acrescentou na ocasião.

Homenagem

A bandeira arco-íris foi hasteada no centro de San Francisco para homenagear Baker.

Em sua conta no Twitter, o roteirista americano Dustin Lance Black disse: “Os arco-íris choram. Nosso mundo é bem menos colorido sem você, meu amor. Gilbert Baker nos deu a bandeira do arco-íris para nos unir. Nos unirmos de novo”.

O senador pelo Estado da Califórnia Scott Weiner afirmou que o trabalho de Baker “ajudou a definir o movimento LGBT moderno”.

Das Forças Armadas ao design

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas. Ele cresceu em Parsons, também no mesmo Estado, onde sua avó tinha uma pequena loja de roupas. Seu pai era juiz e sua mãe, professora.

De 1970 a 1972, ele serviu nas Forças Armadas americanas. Quando deixou o Exército, Baker aprendeu a costurar dozinho e usou a habilidade para criar pôsteres para marchas de protesto anti-guerra e a favor dos direitos LGBT.

Foi durante esse período que ele se tornou amigo de Harvey Milk, o primeiro parlamentar abertamente homossexual da história dos Estados Unidos.

Baker criou a bandeira arco-íris em 1978, mas se recusou a registrá-la como sua marca.

Em 1994, ele se mudou para Nova York, onde viveu até sua morte.

Naquele ano, ele criou a maior bandeira do mundo em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall – como ficou conhecidas as manifestações da comunidade LGBT contra a invasão da polícia de Nova York ao bar Stonewall Inn, em Manhattan.

Os protestos anteciparam o movimento moderno de libertação gay e a luta dos direitos LGBT nos Estados Unidos.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Sada Cruzeiro vence o primeiro set contra o Itambé Minas na final da Supercopa de Vôlei

Disputa masculina da Supercopa 2025 reúne veteranos no vôlei no Guanandizão

Supercopa: fotógrafo oficial da CBV registra em imagens a história do vôlei nacional

No último dia da Supercopa de Vôlei, público começa a lotar arquibancada do Guanandizão

Notícias mais lidas agora

Sada Cruzeiro aplica três a zero no Itambé Minas e conquista Supercopa em Campo Grande

Prepare o casaco: MS vai ter mínima de 14 °C nesta segunda-feira

Suspeito de invadir joalheria de shopping é detido pela polícia em Campo Grande

santa casa hospitais

Jornalista atingida por motorista bêbada no trânsito recebe alta médica

Últimas Notícias

Esportes

Comediante campo-grandense se encanta com animação do público na final da Supercopa

Fred Oshiro esteve entre os convidados especiais que acompanharam a decisão diretamente da tribuna de honra do Jornal Midiamax na final da Supercopa de Vôlei em Campo Grande

Esportes

Sada Cruzeiro aplica três a zero no Itambé Minas e conquista Supercopa em Campo Grande

Time cruzeirense dominou partida com parciais de 25 a 19, 25 a 20 e 25 a 17, conquistando o sétimo título de Supercopa de sua história

Esportes

Governador Eduardo Riedel e primeira-dama Mônica Riedel prestigiam final da Supercopa

Em quadra, Sada Cruzeiro venceu o Itambé Minas por três sets a zero e ficou com título pela sétima vez em sua história

Esportes

Cruzeiro vence segundo set na final da Superliga e final pode terminar no próximo set

Apesar do Itambé Minas começar set na liderança, segundo set terminou em 25 a 20 na final realizada no Ginásio Guanandizão em Campo Grande