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‘Declaração de Guerra’: Líbia denuncia ameaça de intervenção pelo Egito e fala em ‘apoio a milícias’

O “Governo de Acordo Nacional” da Líbia, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), denunciou o alerta do Egito de intervenção militar no país rico em petróleo, classificando-o como “declaração de guerra”. O governo falou em “golpe” e “apoio a milícias”. As informações são da rede de notícias Aljazeera. No último sábado (20), o presidente […]
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O “Governo de Acordo Nacional” da Líbia, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), denunciou o alerta do de intervenção militar no país rico em , classificando-o como “declaração de guerra”. O governo falou em “golpe” e “apoio a milícias”. As informações são da rede de notícias Aljazeera.

No último sábado (20), o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, disse que, se as forças do governo líbio avançassem rumo à cidade estratégica de Sirte – a cerca de 450 quilômetros da capital, Trípoli -, poderiam provocar uma intervenção “direta” por forças egípcias.

El-Sisi ainda ordenou que o exército de seu país se prepare para conduzir missões dentro e fora do Egito para proteger sua segurança nacional, em meio a tensões sobre a intervenção da na Líbia.

Em resposta, o governo líbio disse que o movimento dos egípcios foi “um ato hostil e interferência direta, e equivale a uma declaração de guerra”. A resposta foi dada enquanto acontecia uma reunião de ministros de Relações Internacionais da Liga Árabe, da qual a Líbia se recusou a participar.

Para o governo da Líbia, que possui grandes reservas de petróleo, “a interferência em seus assuntos internos ataca sua soberania, seja por declarações – como às emitidas pelo presidente egípcio – ou pelo apoio a golpistas, milícias e mercenários, é inaceitável”, afirmou.

Os líbios ainda se disseram abertos “à toda mediação imparcial sob a égide das Nações Unidas”, mas rejeitou “iniciativas unilaterais ou extrajudiciais”.

A Líbia se encontra envolvida em caos desde as manifestações de 2011, na chamada “Primavera Árabe”, que levaram à queda do líder Muammar Gaddafi, com apoio dos Estados Unidos. Desde 2015, há uma luta pelo poder, que colocou o governo reconhecido pela ONU contra o comandante militar Khalifa Haftar, que reivindica legitimidade de um parlamento eleito de base oriental.

Haftar tentou tomar Trípoli, sem sucesso, desde abril de 2019, com apoio do Egito, Rússia e Emirados Árabes Unidos, ainda de acordo com a Aljazeera. Desde o começo deste mês, a Turquia tem apoiado forças do país a tomarem controle da região norte, encerrando as ofensivas de Haftar em Trípoli. (Com agências internacionais)

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