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Em meio à pandemia, Trump diz que vai cortar financiamento dos EUA à OMS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem (14), em uma coletiva de imprensa, que vai cortar o financiamento de seu país à Organização Mundial de Saúde (OMS) em plena pandemia global de coronavírus. Para o mandatário, a OMS “falhou no seu dever básico” na resposta à pandemia. O republicano acusou a OMS de […]
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem (14), em uma coletiva de imprensa, que vai cortar o financiamento de seu país à Organização Mundial de Saúde (OMS) em plena pandemia global de coronavírus. Para o mandatário, a OMS “falhou no seu dever básico” na resposta à pandemia.

O republicano acusou a OMS de encobrir o surto do vírus, após os primeiros casos na , e disse que a organização tem de ser responsabilizada. António Guterres, diretor-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), respondeu que não era hora de cortar fundos à OMS.

Assim como o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), Trump vem sendo criticado pela forma com que lida com a pandemia em seu país. Além de ter demorado a agir para estabelecer estratégias para conter a crise, membros de seu governo vêm associando o vírus à China, e o próprio presidente vem sendo acusado de “sinofobia”.

Setores da imprensa americana também veem com desconfiança a insistência de Trump em indicar o uso hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. Uma reportagem do The New York citou ligações de assessores de Trump com acionistas da companhia francesa Sandofi, que fabrica a cloroquina.

Paralelamente, no Brasil, o filho do presidente – o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – também associou a pandemia à China e culpou o Partido Comunista Chinês (PCC) pela disseminação da doença. Ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, ligou a doença aos chineses com comentários que julgou engraçados nas redes sociais, o que resultou em uma resposta enérgica da embaixada chinesa no Brasil, acusando-os de . Além disso, assim como Trump, Bolsonaro vem fazendo campanha para o uso de cloroquina para pacientes com coronavírus.

A decisão do americano de cortar recursos à OMS resultou numa onda de críticas de diversas partes do mundo. O chefe de Assuntos Internacionais da União Europeia, Josep Borrell, disse que o bloco “lamenta profundamente” a postura de Trump e afirmou que a agência de saúde da ONU nunca foi tão necessária. “Só unindo forças podemos superar essa crise que não tem fronteiras”.

A presidente da Associação Médica dos EUA, Patrice Harris, afirmou que a decisão era “um passo perigoso, na direção errada, que não ia tornar o combate ao coronavírus mais fácil”.

Já a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que “num tempo como esse, quando é necessário o compartilhamento de informação e mais conselhos que possamos confiar, a OMS forneceu isso. Vamos continuar a apoiá-la e fazer nossas contribuições”, garantiu.

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