Pular para o conteúdo
Mundo

Policiais de Mianmar se negam a coibir protestos e fogem para a Índia

As dezenas, policiais que se recusam a participar da repressão aos protestos contra o golpe militar em Mianmar, e suas famílias fugiram para a Índia, nesta sexta-feira (12), informaram fontes das forças de segurança indianas. Uma delas disse à agência France Presse que as autoridades birmanesas estão “agredindo e torturando” manifestantes. As autoridades militares de […]
Arquivo -

As dezenas, policiais que se recusam a participar da repressão aos protestos contra o golpe militar em Mianmar, e suas famílias fugiram para a Índia, nesta sexta-feira (12), informaram fontes das forças de segurança indianas. Uma delas disse à agência France Presse que as autoridades birmanesas estão “agredindo e torturando” manifestantes.

As autoridades militares de Mianmar estão reprimindo cada vez mais violentamente os protestos diários contra o golpe de Estado de 1.º de fevereiro. Pelo menos 70 manifestantes morreram, nove deles na quinta-feira, 11. Desde o golpe, um fluxo crescente de pessoas, incluindo muitos policiais que se negam a participar da repressão, tem atravessado a fronteira em direção ao Estado indiano de Mizoram.

indicaram fontes das forças de segurança. “A razão para sair de Mianmar e ir para a Índia é que não quero servir à junta militar”, disse à AFP um dos agentes, que pediu anonimato. “A segunda razão é que, se renuncio à junta militar e me uno ao povo, acredito que podemos vencer a lutar contra a ditadura.”

Diante da situação cada vez mais violenta, o aconselhou ontem seus cidadãos a partirem e só em caso de “necessidade urgente” permanecerem em Mianmar, onde a repressão é cada vez mais severa, especialmente contra a imprensa. A Rússia expressou preocupação com o “número crescente” de vítimas civis. O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, chamou a situação de “alarmante”.

Desde o golpe, a junta militar que assumiu o poder enfrenta um movimento de protestos sem precedentes, que tenta conter de maneira cada vez mais violenta, recorrendo até mesmo a munição letal. “Crescem as evidências de que a junta militar pode estar cometendo crimes contra a humanidade, incluindo assassinatos, desaparecimentos forçados, perseguição, e prisões e outras violações da lei internacional”, declarou, na quinta-feira, 11, Thomas Andrews, especialista enviado a Mianmar pelo Conselho de da ONU.

Repressão

A junta militar também aumentou a repressão contra a imprensa e cinco jornalistas foram indiciados, na quinta-feira, incluindo um fotógrafo da agência Associated Press. Eles foram detidos no mês passado quando cobriam um protesto em Yangun. (Com informações do Estadão Conteúdo).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Sônia Tissiani e sua sobrinha Silvia Roberta - (Foto: Julia Rodrigues)

‘Jogo fantástico’, opina Vovó do Crossfit sobre final femina da Supercopa de Vôlei

Do RJ e de Corumbá, influencers vibram pela Supercopa Feminina em Campo Grande

Matheus Martins foi uniformizado para assistir final feminina da Supercopa no Guanandizão - (Foto: Julia Rodrigues)

Fã do Osasco foi ao Guanandizão ver Camila Brait antes da jogadora se aposentar

Cruzeiro vence Fortaleza e segue na cola dos líderes do Brasileirão

Notícias mais lidas agora

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão disputaram final feminina da Supercopa de Vôlei no Guanandizão

Osasco vence Supercopa de Vôlei por 3 sets a 0 contra Sesi Bauru no Guanandizão

presidentes funesp e federação de volei supercopa

‘Que seja a 1ª de muitas’: presidentes da Funesp e da Federação de Vôlei celebram Supercopa em Campo Grande

Medalhistas olímpicos na quadra e na tribuna: Yeltsin comemora final da Supercopa na Capital

Professor de "La Casa de Papel" e Homens-Aranhas na Supercopa - (Foto: Julia Rodrigues)

Dois homens-aranha e professor de La Casa de Papel roubam a cena no Guanandizão durante a Supercopa de Vôlei

Últimas Notícias

Esportes

Técnico do Osasco, campeão da Supercopa, agradece Campo Grande: ‘dias maravilhosos’

Treinador da equipe de vôlei feminino do Osasco Voleibol Clube e é um dos maiores nomes da história do clube.

Esportes

Vice-campeã olímpica, Camila Brait comemora vencer a última Supercopa em Campo Grande

Brait é vice-campeã olímpica e tem 36 anos

MidiaMAIS

‘Realizadíssima’ e muito fã de vôlei, mãe leva filha de 3 meses para não perder final da Supercopa no Guanandizão

"Tô amando Campo Grande, no interior eu nunca ia ter acesso a um jogo desse", afirmou Mariane

Esportes

Ovacionada, Tifanny Abreu comemora início de temporada com vitória em Campo Grande

'Precisamos de um time forte e é esse o time que estamos projetando', disse