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Mundo

Presidente da Alemanha chega à Ucrânia para 1ª visita desde início da guerra

A viagem ocorre em meio a alegações feitas sem provas pelo Kremlin de que a Ucrânia planeja usar uma ‘bomba suja’.
Agência Estado -
Presidente alemão (Foto: Reprodução)

O presidente da , Frank-Walter Steinmeier, chegou a Kiev para a sua primeira visita à desde o início da guerra, que começou há quase nove meses. A viagem ocorre em meio a alegações feitas sem provas pelo Kremlin de que a Ucrânia planeja usar uma ‘bomba suja’.

Steinmeier planeja se reunir em Kiev com o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, e no norte do país com representantes locais em áreas que foram ocupadas e liberadas para falar “sobre os danos que permanecem e as dificuldades de abastecimento”, de acordo com declaração à mídia local.

O presidente alemão ainda destacou que a Ucrânia pode confiar na Alemanha, que continuará fornecendo apoio militar, político, econômico e humanitário. Ele também aproveitou a visita para enviar uma mensagem aos alemães para que “nunca se esqueçam o que esta guerra significa para o povo daqui”.

Além do apoio militar, os alemães devem colaborar também com a reconstrução do país, sobretudo agora que se aproxima o inverno. A ideia é reparar o mais rapidamente as infraestruturas destruídas, as redes elétricas, as canalizações de água e os sistemas de aquecimento, bem como resolver os problemas de abastecimento.

Inverno

A visita de Steinmeier ocorre quando os ucranianos estão se preparando para vivenciar um inverno com menos energia elétrica. Cidadãos da cidade de Mykolaiv, no sul, fizeram fila para obter água e suprimentos essenciais, enquanto as forças ucranianas avançavam sobre a cidade vizinha de Kherson, ocupada pelos russos.

Steinmeier e Zelenski devem promover uma rede de geminação de cidades entre a Alemanha e a Ucrânia. “Quanto mais patrocínios houver, mais fácil será passar o inverno e construir juntos um futuro europeu”, disse o presidente alemão.

As autoridades ucranianas tentaram diminuir os temores da população sobre o uso de drones iranianos pela Rússia para atacar a do país, alegando o crescente sucesso em derrubá-los.

O Exército da Ucrânia abateu mais de dois terços dos cerca de 330 drones Shahed que a Rússia disparou até sábado, disse o chefe do serviço de inteligência da Ucrânia, Kyrylo Budanov, na segunda-feira, 24. Ele reforçou que os militares russos encomendaram cerca de 1,7 mil drones de diferentes tipos e estão lançando um segundo lote de cerca de 300 Shaheds.

‘Bomba suja’

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha disse que a Rússia provavelmente usará um grande número de drones para tentar penetrar nas “defesas aéreas ucranianas cada vez mais eficazes” para substituir as armas de precisão de longo alcance fabricadas na Rússia “que estão se tornando cada vez mais escassas”.

Essa avaliação veio em cima de um aviso do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, de que as forças ucranianas estariam preparando uma “provocação” com um dispositivo radioativo, a chamada ‘bomba suja’.

Reino Unido, França e Estados Unidos rejeitaram essa alegação como “transparentemente falsa”. A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, classificou a declaração russa como “ultrajante”.

A Ucrânia negou as acusações de Moscou e as definiu como uma tentativa de desviar a atenção de seus próprios planos de detonar uma bomba suja.

Uma ‘bomba suja’ utiliza explosivos para espalhar lixo radioativo em um esforço para semear o terror. Essas armas não têm a destruição devastadora de uma explosão nuclear, mas podem expor amplas áreas à contaminação radioativa. Na segunda-feira, as autoridades russas dobraram o alerta de Shoigu.

O tenente-general Igor Kirillov, chefe das forças militares russas de proteção contra radiação, produtos químicos e biológicos, disse que os ativos militares russos estão em alta prontidão para uma possível contaminação radioativa.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski sugeriu que a própria Moscou estava preparando o terreno para a implantação de um dispositivo radioativo em solo ucraniano. Ele também pediu aos cidadãos que conservem o uso de eletricidade, já que cerca de 30% das usinas do país foram destruídas ou gravemente danificadas nos recentes bombardeios. (Com agências internacionais).

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